Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
LIMA FILHO, Rinaldo Malaquias
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Orientador(a): |
OLIVEIRA, Sônia Maria Alves de |
Banca de defesa: |
MACIEL, Maria Inês Sucupira,
LARANJEIRA, Delson,
ANDRADE, Domingos Eduardo Guimarães Tavares de,
DANTAS, Suzana Alencar Freire,
GURGEL, Luciana Melo Sartori |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia
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Departamento: |
Departamento de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6679
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Resumo: |
Vários fungos causam doenças no maracujá-amarelo na fase de pós-colheita, principalmente Colletotrichum gloeosporioides que provoca lesões nas frutas, prejudicando a comercialização. Entre os métodos alternativos de controle de doenças pós-colheita a indução de resistência sistêmica com elicitores bióticos e abióticos é uma alternativa promissora, da mesma forma que a utilização do 1-metilciclopropeno (1-MCP) para a manutenção da qualidade do fruto e prevenção contra a antracnose. Este trabalho teve por objetivo verificar os efeitos dos indutores de resistência Agro-Mos (AGM), acibenzolar-S-metil (ASM) e Ecolife (ECL) em maracujá-amarelo contra a antracnose. Foram testados tempos de imersão de 5, 10, 15 e 20 min, assim como as dosagens de 0, 50, 100, 150, 200, 300 μL.L-1 para AGM e ECL, e de 0, 10, 30, 50, 80, 100 mg i.a.L-1 para ASM. Foi avaliado a incidência, severidade, atividade das PR–proteínas (β-1,3-glucanase, peroxidase, polifenoloxidase) e fatores físico-químicos(acidez total titulável (ATT), sólidos solúveis totais (SST) e pH) nas frutas tratadas. O índice de crescimento micelial e esporulação de Colletotrichum gloeosporioides foi determinado em placas de Petri contendo meio BDA e indutores de resistência nas dosagens supra citadas. Com a finalidade de verificar o efeito do 1-MCP sobre o desenvolvimento da antracnose e fatores físico-químicos, frutas sadias foram submetidas às concentrações de 0, 150, 300, 450 e 600 nL.L-1 durante 12 h, inoculadas com o patógeno e armazenadas durante sete dias à 25 ± 2 ºC. O delineamento foi inteiramente casualizado com quatro repetições e a unidade experimental foi composta por uma bandeja contendo 10 frutas. O tempo de imersão não influenciaram a incidência e severidade da antracnose. Os tratamentos AGM e ECL nas dosagens 50 e 100 μL.L-1 reduziram a incidência da antracnose para 85%, mas não influenciou a severidade dadoença. AGM, ASM e ECL foram eficientes na ativação das PR-proteínas causando acúmulo nas frutas tratadas. A maior atividade da β-1,3 glucanase foi detectada em ECL (100 μL.L-1), enquanto as enzimas peroxidase e polifenoloxidase apresentaram maior atividade em AGM (100 μL.L-1). As atividades enzimáticas descreveram perfil semelhante com expressivo acúmulo em torno das menores dosagens dos indutores, decrescendo, em seguida até o último nível testado. Os tratamentos AGM, ASM e ECL não causaram alteração nos teores de SST e pH, porém, AGM e ASM apresentaram redução significativa nos teores de ATT. No estudo do efeito do 1-MCP o crescimento micelial e esporulação foram influenciados diretamente pelos tratamentos com AGM e ECL. O tamanho das lesões foi inversamente proporcional às dosagens testadas, sendo menores com o aumento da concentração do produto. As maiores lesões ocorreram na testemunha (0 nL.L-1) 1,42 cm e a menor 0,77 cm nas frutas submetidas a maior concentração (600 nL.L-1). O desenvolvimento da doença foi menor nos tratamentos comas doses de 300, 450 e 600 nL.L-1. Não houve alteração no pH, no entanto, verificou-se aumento significativo de SST e ATT na polpa do maracujá tratados com 1-MCP quando comparados com a testemunha. |