Análise expográfica e elucidação do discurso expositivo presente em setores do Jardim Botânico do Recife

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SILVA, Fernando Miguel da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Educação
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ensino das Ciências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9279
Resumo: Os Jardins Botânicos enquanto museus de natureza com coleções vivas possuem relevante papel científico, educativo e de entretenimento. Considerando as relações estabelecidas entre estas instituições e seu público, este trabalho buscou elucidar o discurso expositivo apresentado nos espaços expositivos do Jardim Botânico do Recife a partir da análise expográfica destes setores. Para tal, foi utilizado um escopo teórico associado a museologia, estabelecendo critérios para análise do espaço e do discurso expositivo. Como recorte de análise desta pesquisa foram selecionados os espaços expositivos do Bromeliário e do Jardim Sensorial. Na caracterização dos espaços expositivos percebemos a necessidade de uma melhoria na comunicação entre a instituição e o visitante. Há uma redução no potencial comunicativo devido à ausência de fontes de informações acessórias nos espaços avaliados. Desta forma, a depender da maneira como a exposição é acessada pelo visitante será proporcionada um experiencia totalmente diferenciada. Em relação ao discurso expositivo presente nas exposições há uma prevalência do discurso científico, principalmente o discurso da Botânica, em detrimento a outros discursos, podendo ser visualizado pela forma de organização dos exemplares e na linguagem presente nas placas a disposição do público. Entretanto, tal situação era esperada neste tipo de instituição. Por fim, visualizamos nos diálogos ocorridos durante a mediação na visita guiada a atuação do monitor como recurso complementar ao espaço expositivo evidenciando as nuances do discurso expositivo presentes no espaço que se encontravam ocultas aos visitantes. Ainda nestes diálogos vale destacar as interações colaborativas que promovem ambientes para apresentação de conceitos associados as temáticas da exposição, reforçando o potencial da linguagem como ferramenta de aprendizagem.