A política de assistência técnica e extensão rural para os processos de desenvolvimento local em Pernambuco: um estudo analítico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: BOTELHO, Lauande Correa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Educação
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural e Desenvolvimento Local
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6094
Resumo: Este estudo teve o objetivo de identificar quais as principais dificuldades na implementação da extensão rural no apoio aos processos de desenvolvimento local em Pernambuco tendo como paradigma a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – PNATER e os efeitos dessa prática para a agricultora familiar em cinco assentamentos localizados na Zona da Mata de Pernambuco. Os objetivos específicos foram de analisar o Serviço de Assessoria Técnica, Social e Ambiental – ATES que está associado aos programas de Reforma Agrária, cuja gestão está vinculada ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA. Fizemos também análise da Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER, pública executada pelo Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA direcionada ao público de agricultores familiares em geral. Por ATES entendemos que é a prestação de assistência técnica por instituições ou organizações não estatais contratadas pelo INCRA, mas mantendo o caráter público do serviço. Na trajetória metodológica foram realizados os seguintes procedimentos: análise documental, observação direta, conversas informais, entrevistas com agricultores(as), gestores e extensionistas. Nos resultados foi possível identificar as seguintes deficiências ou dificuldades principalmente nos seguintes itens: repasse de recursos, quantitativo e qualificação de extensionistas, atendimento as questões sociais como organização comunitária, limitações nas práticas relacionadas à preservação ambiental. Porém há a unanimidade por parte dos entrevistados sobre a importância da assistência técnica e extensão rural, e que esta atividade enquanto política pública deve continuar a contribuir para mudanças na construção de um novo modelo de desenvolvimento rural, essa tarefa deve ter um enfoque educativo, participativo e de reconstrução.