Rigidez do solo na estimativa da área de contato pneu-solo de um trator agrícola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: THORPE, Davi de Farias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Engenharia Agrícola
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9079
Resumo: A estimativa da área de contato auxilia na determinação da pressão de contato, a relação tensão-deformação e o risco potencial de compactação, portanto é fundamental conhecer a forma e o tamanho da área de contato pneu-solo. Algumas características podem alterar a área de contato pneu-solo variando em função do tipo de pneu, tamanho, pressão de insuflagem e carga sobre o eixo, assim como, variam em função de características do solo como a textura, umidade, e resistência a deformação; entretanto, nem todas essas características são levadas em consideração nos modelos para obter a área de contato. Objetivou-se avaliar a influência da rigidez de superfícies agrícolas na área de contato pneu-solo de um trator agrícola. O estudo foi realizado na Estação Experimental de Cana-de-açúcar de Carpina, Carpina-PE. Foram selecionadas quatro áreas de acordo com os níveis de rigidez de suas superfícies, a saber: um solo agrícola após o preparo, um solo cultivado com cana-de-açúcar após nove colheitas, uma estrada vicinal compactada e uma superfície de concreto simples. A área de contato de três pneus distintos foi determinada de modo experimental por meio da análise de imagem fotográfica e de forma teórica pelo modelo da super-elípse. A área teórica obtida superestimou a de forma experimental. A área de contato apresentou uma relação inversamente proporcional à densidade e diretamente proporcional ao teor de umidade do solo. A forma da área de contato não sofreu grandes variações nos pneus do eixo dianteiro, entretanto o pneu traseiro apresentou grande variação. As formas experimentais da área de contato se aproximaram da teórica no cenário com maior teor de umidade. Concluiu-se que a rigidez da superfície reduziu o tamanho e alterou o formato da área de contato; o modelo da super-elípse pode superestimar o tamanho da área de contato real em até duas vezes. O teor de umidade foi determinante sobre o formato e tamanho da área de contato.