Avaliação nutricional e energética do farelo de algodão com ou sem suplementação enzimática para frangos de corte
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Zootecnia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Zootecnia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6666 |
Resumo: | Avaliando-se o valor nutricional e energético do farelo de algodão (FA) suplementado ou não com enzimas em rações para frangos de corte, realizaram-se nove experimentos: oito ensaios de metabolismo e um de desempenho zootécnico. Em quatro ensaios de metabolismo, pelo método tradicional de coleta total de excretas, utilizou-se 390 pintos machos nas fases pré-inicial (um a sete dias), inicial (oito a 21 dias), crescimento (22 a 33 dias) e final (34 a 42 dias). Outros quatro ensaios, por meio do método de coleta da digesta ileal, foram realizados no sétimo, 21º, 34º e 42º dia de idade. Os ensaios de metabolismos foram em delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos, seis repetições e dez, oito, seis e quatro aves por parcela para a primeira, segunda, terceira e quatro fases, respectivamente. Os tratamentos experimentais foram duas rações referências com ou sem enzimas e duas rações testes com a substituição de 25% da ração referência por FA com ou sem enzimas, suplementadas pelo método on top. As enzimas utilizadas foram fitase (150 g/t) e protease (200 g/t). Não foram observados efeitos da adição de enzimas sobre os valores energéticos do FA contendo ou não enzimas, apenas sobre as digestibilidades do fósforo e cálcio na fase de crescimento. Não houve efeito nas digestibilidade ileal da matéria seca, proteína bruta e digestível, cálcio e fósforo do FA, mas melhorou os coeficientes de digestibilidade desses minerais nas rações com FA, nas fases de crescimento e final. No ensaio de desempenho, foram utilizados 390 frangos de corte, para avaliação do desempenho zootécnico, rendimento de carcaça, parâmetros ósseos e avaliação econômica das dietas. O período experimental teve duração de 42 dias, subdivididos nas fases: inicial (8 a 21 dias), crescimento (22 a 33 dias) e final (34 a 42 dias). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco repetições e 13 aves por parcela experimental. As dietas foram constituídas por seis rações: três controles, à base de milho e farelo de soja (FS), sem enzimas, com fitase (150 g/t) e com protease (200 g/t), respectivamente e três testes, com a inclusão de 15% de FA, sem enzimas, com fitase e com protease, respectivamente. As enzimas foram suplementadas pelo método specified dow. O FA suplementado ou não com enzimas não compromete os índices produtivos, rendimento de carcaças, cortes, os parâmetros ósseos de frangos de corte e a rentabilidade da produção avícola, proporcionando resultados semelhantes à dieta controle, à base de milho e FS, com níveis nutricionais recomendados. |