Manejo da irrigação e da salinidade em pimentão cultivado com cobertura morta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: LIMA, Priscila Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5324
Resumo: Em regiões áridas e semi-áridas, é comum existir solos e águas de irrigação salina, requerendo um manejo diferenciado do sistema solo-água-planta, neste contexto, dois aspectos importantes a serem estudados são a tolerância das culturas à salinidade e o manejo da irrigação. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do manejo da irrigação e da salinidade, utilizando cobertura morta em um Neossolo Flúvico cultivado com pimentão (Capsicum annuum L). O experimento foi conduzido em Casa de Vegetação da UFRPE, em delineamento de blocos casualizados, em um arranjo fatorial 2 x 2 x 2 com os seguintes tratamentos: duas lâminas de irrigação (L1=120% da evapotranspiração, L2=80% da evapotranspiração), dois turnos de rega (r1 dia e r2 dias), com ou sem adição de cobertura morta (C e S). A adoção de lâmina de 80% da evapotranspiração, e sem a adição da cobertura morta e a freqüência de irrigação de dois em dois dias, para a cultura do pimentão nas condições estudadas, permitiu uma adequada produção não havendo diferença significativa entre os tratamentos para produção sendo este ponto de grande relevância para o semi-árido nordestino; O manejo com lâmina de lixiviação, em caráter intermitente (de dois em dois dias) garantiu adequada lixiviação dos sais e produção do pimentão; A cobertura morta possibilitou uma maior umidade do solo na sub-superfície, bem como favoreceu ao processo de lixiviação de sais, gerando menores condutividades elétricas médias do perfil, e ainda viabilizando a redução do volume total de água aplicado (lâmina de 80%), sem comprometimento da produção.