Polimorfismos dos genes MBL2, IL-10 e TNFα em pacientes com leucemia aguda na infância
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Rede Nordeste de Biotecnologia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (Renorbio) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4699 |
Resumo: | A quimioterapia utilizada no tratamento de leucemias agudas (LA) pediátricas deprime o sistema imune, favorecendo a morbidade e mortalidade por infecções durante a fase de indução do tratamento, ou seja, os primeiros 50 dias. Entretanto, permanecem duvidas sobre o porquê de algumas dessas crianças desenvolverem infecções severas e fatais. A ocorrência de polimorfismos (SNPs) em regiões promotoras e estruturais de genes de componentes do sistema imune pode estar associada ao padrão de reconhecimento de patógenos, a exemplo da Lectina Ligadora de Manose (MBL) e das citocinas Fator de Necrose Tumoral alfa (TNFα) e interleucina 10 (IL-10). O objetivo deste trabalho foi verificar uma possível associação entre a susceptibilidade à infecção nos pacientes pediátricos com os polimorfismos nas regiões promotoras -550 (alelos H/L), -221 (alelos X/Y) e estrutural éxon 1 (alelos A/O) do gene MBL2, das regiões promotoras -1082 (alelos G/A), -819/-592 (alelos C/T) do gene IL-10 e região -308 (alelos G/A) do gene TNFα. Foram avaliados 225 pacientes com LA em tratamento no CEONHPE/HUOC-UPE. Destes, 84%(n=189) tiveram o diagnóstico de Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA). No grupo geral (LA), houve ausência de associação entre as três regiões polimórficas estudadas do gene MBL2 com a neutropenia febril (-550 H/L, p=0,912; -221 X/Y, p=0,471; éxon 1 A/O, p=0,138), número de eventos infecciosos (-550 H/L, p=0,912; éxon 1 A/O, p=0.741) e o risco de recaída (-550 H/L, p=0,588; éxon 1 A/O, p=0,882). Entretanto, observou-se que o genótipo AO do gene MBL2 foi associado aos pacientes pediátricos com LA (p=0,027) e LLA (p=0,038) que apresentavam idade abaixo de 10 anos. Com relação aos polimorfismos dos genes IL-10 e TNFα não foi observada associação com as mesmas situações clínicas anteriormente referidas e nem com a idade dos pacientes. Em conclusão, podemos sugerir que os pacientes pediátricos com idade abaixo de 10 anos e portadores do genótipo AO do gene MBL, que determina baixa oligomerização e função biológica comprometida da proteína podem apresentar deficiência na resposta imune. |