Biologia reprodutiva do mercador, Anisotremus virginicus (Linnaeus, 1758), capturado no litoral Norte do Estado de Pernambuco
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Pesca e Aquicultura Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6249 |
Resumo: | As espécies da família Haemulidae estão entre as mais abundantes nos ambientes de recifes, representando um componente importante da pesca artesanal praticado no litoral norte do estado de Pernambuco. Apesar disso, a biologia das diversas espécies não é bem compreendida, de modo que o presente estudo objetiva gerar informações sobre a biologia reprodutiva (proporção sexual, tamanho de primeira maturidade (L50), período de desova e fecundidade) de Anisotremus virginicus. Um total de 449 espécimes foi analisado, 230 (51,2%) machos e 219 (48,8%) fêmeas, apresentando uma proporção sexual de 1,05 machos: 1 fêmea. O comprimento furcal (CF) dos machos variou de 12,1 a 28,0 cm (média ± E.P. 19,4 ± 0,2 cm CF) e peso total (PT) entre 55,6 a 512,5 g (média ± E.P. 197,88 ± 5,1). Para as fêmeas o comprimento variou de 11,6 a 28,0 cm CF (média ± E.P. 19,3 ± 0,1) e peso entre 40,63 a 451,0 (média ± E.P. 198,6 ± 4,6). Diferenças estatísticas não foram observadas para as relações de peso e comprimento entre os sexos (Mann-Whitney U-test, nmachos = 230, nfêmeas = 219, P<0,05). Os dados analisados sugerem que o tamanho de primeira maturação (L50) para as fêmeas e machos é de 16,7 e 17,1 cm de comprimento furcal (CF) respectivamente, o que corresponde a 59% do comprimento máximo observado no presente estudo. O período de desova foi sugerido para os meses de fevereiro-abril e outubro, final da primavera e final do verão, com desovas menores ao longo do ano. A fecundidade variou entre 20.496,0 a 338.803,0 ovócitos, com média de 123.348,0 ovócitos/gônada. Foi observado um desenvolvimento assincrônico dos ovócitos, caracterizado pela presença de todos os estágios de desenvolvimento ovocitário. |