Abundância, distribuição e desenvolvimento das fases iniciais de peixes no estuário do Rio Formoso,Pernambuco - Brasil
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Pesca e Aquicultura Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6404 |
Resumo: | Os levantamentos qualitativos e quantitativos do ictioplâncton são essenciais para compreender o papel dos ovos e larvas na teia alimentar pelágica e para indicar local e época preferenciais de desova. A variação da salinidade pode ser um fator primário que influencia nos padrões de distribuição de peixes ao longo de gradientes de um ambiente estuarino, assim como a temperatura. Portanto, para melhor entender a variabilidade de processos de um ecossistema, é fundamental uma análise destes em diferentes escalas de espaço e tempo. Este trabalho objetivou a identificação, avaliação estatística, biológica e ecológica da assembléia ictioplanctônica no estuário do rio Formoso; sendo este um dos poucos que se encontra em bom estado de conservação no estado de Pernambuco. A área estudada corresponde àquela abrangendo o complexo estuarino do rio Formoso, litoral sul de estado (08º 35’ 00’’S e 035º 95’ 00’’W), a 85 Km da cidade de Recife. A coleta do material foi realizada no período de janeiro a dezembro/2001 com a utilização de rede cônico-cilíndrica com malha de 0,5 mm, com diâmetro de 30cm na boca e 2,0m de comprimento, sendo acoplada a esta um fluxômetro. As coletas foram realizadas nas diferentes fases e períodos de marés, abrangendo toda a dinâmica das águas no estuário. Nas 39 campanhas de coleta realizadas, foram efetuados 399 arrastos, capturando um total de 2.875 larvas de peixes, 4.120 ovos e 691 juvenis. Foiidentificada a ocorrência de 30 taxa. Aqueles de maior abundância mediana foram: Anchovia clupeoides, Atherinella brasiliensis, Bathygobius soporator, Bairdiella ronchus e Gerreidae, com participação relativa de 27%, 14%, 12%, 9% e 7%, respectivamente; ocorrendo ainda algumas espécies de hábito oceânico, como Hirundichthys affinis, e outros de difícil captura, como Microdesmus bahianus. |