Cultivo multifásico da tilápia nilótica (Oreochromis niloticus,Linnaeus,1757) em tanques-rede, com diferentes regimes de alimentação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: COSTA, Marcelo Luis da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Pesca e Aquicultura
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6389
Resumo: A avaliação de diferentes regimes de alimentação no cultivo multifásico da tilápia Chitralada, Oreochromis niloticus, foi efetuada num período de quatro meses. O objetivo deste trabalho foi otimizar o regime de alimentação com níveis reduzidos de proteína nas diversas fases de crescimento. As tilápias foram cultivadas em 15 tanques-rede de 4 m3, utilizando dietas contendo três níveis de proteína bruta (36, 32 e 28%) em três fases de tamanho (I – 80 a 300g; II – 300 a 650g e III – 650 a 1000g), sendo portanto, o delineamento experimental com os níveis protéicos: I) 36 e 32%; II) 32 e 32%; e III) 32, 32 e 28% de PB. Os peixes foram alimentados com ração extrusada de diferentes níveis de proteína bruta e a quantidade de ração foi reajustada semanalmente conforme as taxas de alimentação, o consumo e a qualidade de água. Diariamente, avaliaram-se as variáveis da água como temperatura, oxigênio dissolvido e transparência, enquanto que mensalmente avaliou-se o nitrito, nitrato, nitrogênio amoniacal, fósforo total, alcalinidade e dureza total. Com a obtenção dos resultados, aplicou-se análise de variância (ANOVA) entre os tratamentos nas diferentes fases, ao nível de significância de 5% nas variáveis de crescimento e produção. Os resultados obtidos na fase I não identificaram diferença estatística (P≤0,05) entre ostratamentos da dieta 36 e 32% PB, ocorrendo apenas diferença (P>0,05) para taxa de eficiência protéica (TEP). Na fase II foi verificado diferença estatística entre os tratamentos, resultando em um melhor crescimento para os peixes que se alimentaram na fase anterior com a dieta 36% PB. Na fase III, houve um melhor desempenho para os peixes que se alimentaram da dieta 32% PB. Dessa forma, concluiu-se que o regime de alimentação mais eficiente para as três fases de tamanho é a utilização da ração extrusada com 32% de proteína bruta.