Estresse salino em Rúcula (Eruca sativa mill) hidropônica: aspectos fisiológicos, bioquímicos e nutricionais.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: JESUS, Cléoma Guimarães de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Engenharia Agrícola
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5575
Resumo: A salinidade é um dos estresses abióticos que mais limita o crescimento e a produtividade das culturas agrícolas em todo o mundo. Estudos científicos demonstram que práticas convencionais destinadas à solução do problema da salinização são onerosas e ineficientes e, na maioria das vezes, inviáveis sob o ponto de vista econômico. Nesse cenário, a hidroponia pode ser uma alternativa à utilização de águas salinas, além de ser uma prática favorável à conservação do solo e preservação dos mananciais de água. Para avaliar o desempenho de duas cultivares de rúcula Folha Larga e Cultivada estas foram submetidas a diferentes níveis de salinidade 0, 20, 40, 60, 80 e 100 mol.m-3 de NaCl na solução nutritiva, em sistema hidropônico. A salinidade influenciou negativamente todos os parâmetros fisiológicos de ambas as cultivares, como a taxa de crescimento absoluto e relativo, peso seco e fresco da parte aera e raiz e altura, com exceção do número total de folhas que não apresentou correlação com o fator salinidade. Os elevados teores de sódio e cloreto, na parte aérea e raízes, das plantas submetidas ao estresse salino provocaram uma redução significativa dos teores de potássio, cálcio, magnésio, e fósforo em ambas as variedades. O estresse salino provocou simultaneamente uma redução nos teores de proteína total e um aumento nos teores de prolina livre. O incremento do teor de clorofila “a‟ e “b” em função do aumento dos níveis de salinidade reflete a ativação de um mecanismo de defesa contra o estresse salino, além do incremento da atividade das enzimas do sistema antioxidante, como catalase e peroxidase do ascorbato e polifenoloxidase.