Alterações biométricas nos membros torácicos de equinos de vaquejada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: TORRES, Paula Barbosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Garanhuns
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Pastagens
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7990
Resumo: Dentre os vários esportes equestres, o mais popular no nordeste brasileiro é a vaquejada. Neste esporte, os equinos são extremamente exigidos, realizando esforço físico de alta intensidade e curta duração, que se reflete em rápidas largadas e mudanças bruscas de direção, além de realizarem muita força física para derrubar o bovino. Neste contexto, objetivou-se determinar a frequência de alterações biométricas nos membros anteriores de equinos de vaquejada, decorrentes da prática esportiva. Foram utilizados ao acaso, 1271 equinos de vaquejada, competidores nas funções de “puxada” ou “esteira”, de ambos os sexos e diferentes raças e faixas etárias. A coleta de dados foi constituída por duas etapas. A primeira etapa compreendeu uma entrevista aos proprietários, treinadores e vaqueiros, utilizando formulário predefinido, para obter informações sobre os animais. Na segunda etapa, foram realizadas mensurações do perímetro do antebraço, joelho, canela, boleto e quartela dos membros anteriores direito e esquerdo dos equinos. A presença de assimetria nas cinco regiões zootécnicas mensuradas, foram determinadas calculando a diferença entre os perímetros do lado direito e esquerdo de cada região. Além disso, em 598 equinos foram realizados exames físicos por palpação do joelho, canela, boleto e quartela, para identificar possíveis alterações ortopédicas. Observou-se que 84% dos equinos tinham entre quatro e 10 anos de idade, e que 98,3% eram puros ou mestiços da raça Quarto de Milha. Em relação ao treinamento para as vaquejadas, 79,7% dos animais avaliados participavam de disputas mais de uma vez por mês, 93,3% dos cavalos treinavam 12 meses por ano e 60,2% dos indivíduos eram condicionados de cinco a sete dias por semana. Dos 598 equinos examinados via palpação, 481 indivíduos (80,4%) apresentaram afecções locomotoras traumáticas em pelo menos uma das quatro regiões avaliadas, com maior prevalência de lesões ortopédicas na canela e boleto dos animais. Além disso, constatou-se que com o avanço da idade a proporções de indivíduos com lesões aumentou linearmente.