Pesquisa de Toxoplasma gondii e anticorpos anti–Leptospira spp. em suínos abatidos no agreste do Estado de Pernambuco
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Medicina Veterinária Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5606 |
Resumo: | Objetivou-se com este trabalho estudar a ocorrência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii (T. gondii) e Leptospira spp. em suínos abatidos na Microrregião do Vale do Ipojuca, Agreste do Estado de Pernambuco. Foram coletadas 305 amostras de sangue de animais provenientes de 11 municípios. Os soros foram submetidos à Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) para pesquisa de anticorpos anti-T. gondii, adotando-se ponto de corte de 1:64. Nos animais positivos para RIFI foi utilizada a técnica da PCR para detectar o DNA do T. gondii em fragmentos de coração. Para pesquisa de anticorpos anti-Leptospira spp. utilizou-se a técnica de Soroaglutinação Microscópica (SAM). Das amostras analisadas, observou-se que 38/305 (12,46%) foram positivas para anticorpos anti-T. gondii e 267/305 (87,54%) foram negativas, distribuídas em 11 cidades. Dos animais positivos na sorologia, 21/38 (55,26%) também foram positivos na PCR. Os resultados referentes à infecção por Leptospira spp. demonstraram que 78/305 (25,57%) amostras foram positivas e 227/305 (74,42%) negativas, distribuídas nos 11 municípios estudados. Os sorovares mais frequentes foram Icterohaemorrhagiae, Copenhageni e Djasiman com frequências de 55,12%, 17,94% e 6,41%, respectivamente. Conclui-se que os suínos abatidos nessa região foram expostos à infecção por esses agentes e levanta uma discussão sobre os riscos à saúde dos manipuladores das carcaças e dos consumidores e a necessidade de minimizá-los por meio da implantação de programas de vigilância e ações corretivas na região estudada. |