Análise química e efeito antifúngico de Spondias tuberosa Arruda (umbu) frente a leveduras do gênero Candida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: SANTOS, Antonia Thassya Lucas dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Biologia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Etnobiologia e Conservação da Natureza
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9316
Resumo: Infecções causadas por fungos tem se tornado um problema cada vez maior de saúde pública e este fato vem se agravando por conta do surgimento de novos mecanismos de resistência. Diante disso, tem se buscado nos produtos naturais, uma alternativa no combate a esses patógenos. Spondias tuberosa Arruda (umbu) é uma planta do semiárido brasileiro, de importância na medicina tradicional. Baseado nesse contexto e na importância da conservação da espécie, esse trabalho objetivou analisar a composição química e avaliar de forma comparativa a ação antifúngica e o potencial inibidor de virulência dos extratos aquosos e hidroalcoólicos das folhas e raízes de Spondias tuberosa Arruda (umbu) frente às linhagens do gênero Candida. A análise dos componentes químicos das folhas e raízes foi feito por UPLC-ESI-QTOF-MS. Os ensaios antifúngicos foram realizados frente à C. albicans e C. tropicalis (tipo padrão e isolado clínico), por microdiluição, para determinação da IC50 e obtenção da curva de viabilidade celular sob a ação intrínseca dos extratos e do fluconazol (controle) e de forma combinada extrato/fármaco. A Concentração Fungicida Mínima (CFM) foi realizada por subcultivo. Para verificação do efeito sobre a morfologia das leveduras e inibição de sua virulência foram preparadas câmaras de microcultivo. Na identificação dos extratos constatou-se principalmente a presença de composto fenólicos e flavonoides. Os extratos apresentaram um efeito fungistático (≥ 16.384 μg/mL) e, na combinação destes com o Fluconazol, em algumas concentrações, o efeito foi sinérgico. Na transição morfológica os extratos conseguiram inibir ou reduzir os filamentos das cepas testadas em concentrações progressivas. Os resultados obtidos mostraram que os extratos das folhas tem efeito semelhantes com os das raízes, e assim pode ser uma alternativa de diminuir o impacto causado pela utilização das raízes, procurando contribuir com a conservação e manejo da espécie.