Interações cochonilha-de-listra Ferrisia virgata Cockerell (Hemiptera: Pseudococcidae) e algodoeiro
Ano de defesa: | 2013 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6059 |
Resumo: | A cochonilha-de-listra, Ferrisia virgata Cockerell (Hemiptera: Pseudococcidae), foi recentemente constatada no Brasil infestando lavouras de algodão. Em busca do manejo adequado desta cochonilha é fundamental conhecer a sua habilidade em se desenvolver no algodoeiro, bem como a influência das condições ambientais e do habitat na susceptibilidade da planta. Assim, foi avaliado o crescimento populacional e verificada a distribuição de F. virgata em quatro cultivares de algodão. Além disso, avaliou-se o desenvolvimento desta cochonilha em regime variável de temperatura, o tipo de reprodução, bem como o seu desempenho em plantas de algodão submetidas à adubação nitrogenada e ao déficit hídrico. Plantas de algodoeiro foram infestadas com ninfas neonatas, sendo verificado, aos 25 e 50 dias após a infestação, o número de fêmeas e total de indivíduos, respectivamente. O desenvolvimento de F. virgata foi monitorado quando criada em folhas de algodão a 25, 27 e 28 °C, e o tipo de reprodução averiguado quando criada sobre o hospedeiro alternativo (abóbora) e plantas de algodão submetidas ou não ao déficit hídrico. Além disso, foram determinados o estabelecimento, desenvolvimento, produção de descendentes e razão sexual em plantas submetidas ou não a adubações nitrogenadas e ao déficit hídrico. F. virgata apresenta crescimento numérico superior a 412 vezes em uma geração, sendo semelhante entre as cultivares de algodão BRS Rubi, BRS Safira, BRS Verde e CNPH 7H, e se distribui por toda planta de algodão. As temperaturas de 27 e 28°C foram as mais favoráveis ao desenvolvimento e reprodução de F. virgata, enquanto que a 25oC foi observada maior viabilidade para a fase ninfal. A reprodução de F. virgata, nas condições do estudo, foi apenas sexuada. O número de descendentes foi duas vezes maior em plantas submetidas a sucessivas adubações nitrogenadas e ao déficit hídrico. Com isto, conclui-se que as informações oriundas deste trabalho contribuem para o conhecimento do potencial que esta espécie tem para atingir o status de praga do algodoeiro. |