Prospecção de óleos essenciais para o controle da murcha de esclerócio em amendoim.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6665 |
Resumo: | O Brasil é um dos maiores produtores agrícolas mundiais do amendoim e sua produção é limitada por pragas e doenças. Dentre as doenças, destaca-se a murcha de esclerócio que causa grandes perdas na agricultura por apresentar mais de 500 hospedeiros e estar presente em todas as regiões tropicais. Avaliou-se o efeito dos óleos essenciais no controle da murcha de esclerócio tendo como cultura de referência ao amendoim. Foram testados quatro isolados de Sclerotium rolfsii avaliando-se a sua taxa de crescimento micelial em BDA (batata, dextrose e ágar) e patogenicidade no amendoim (cv. BR 1). O isolado SR5 foi o que apresentou a maior taxa de crescimento e o mais agressivo. Os sete óleos essenciais foram selecionados pela realização do bioensaio de inibição, com concentrações previamente estabelecidas, tendo como dosagem referencial 1000 ppm. Sendo novamente selecionados a baixas concentrações, a partir de 500 ppm. O óleo de Palmarosa foi o que apresentou a maior taxa de inibição de formação de esclerócios, na menor dose testada (300 ppm). O teste de supressão da difusão do ácido oxálico, foi realizado com o isolado mais agressivo (SR5), com o óleo de Palmarosa a 400 ppm, o qual reduziu a taxa de crescimento micelial em 55%. Para o teste de estabelecimento do patógeno no substrato Baseplant e de patogenicidade nos genótipos de amendoim em casa de vegetação utilizou-se dois genótipos, BR 1 e Senegal. O ensaio realizado com substrato recebeu adição de 40 g de P2O5 + 15 g KCl + 200 g de húmus/Kg como adubação básica. O genótipo BR 1, foi mais suscetível que Senegal, o isolado SR5 mostrou-se mais agressivo, provocando maior índice de doença quando cultivado apenas em substrato. O ensaio de validação do óleo contra S. rolfsii em casa de vegetação, foi realizado com sete tratamentos e ao final do ciclo da cultura observou-se um ganho de 54% no peso das vagens, 57% no número de vagens/planta e 40% no índice de colheita. |