Perfil sócio-econômico dos criadores e sanitário dos rebanhos caprinos e ovinos no sertão de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: ALENCAR, Sylvana Pontual de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Medicina Veterinária
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5847
Resumo: Objetivou-se descrever o perfil sócio-econômico dos criadores e sanitário dos rebanhos de caprinos e ovinos no Sertão de Pernambuco, além de relatar a ocorrência de defeitos congênitos e identificando fatores associados. Foram visitadas 150 propriedades, onde foram aplicados questionários e analisadas as características do proprietário, da produção, dos manejos nutricional, sanitário e reprodutivo. Para o estudo da ocorrência dos defeitos congênitos foram utilizadas 215 propriedades, onde foram anotados os dados sobre a ocorrência e caracterizadas clinicamente essas patologias. Para o estudo da identificação dos fatores associados aos defeitos congênitos, utilizou-se análise univariada e cálculo da Odds Ratio. Os resultados obtidos quanto ao perfil sócio-econômico e sanitário demonstraram que o caprinovinocultor do sertão de Pernambuco é um pequeno criador que reconhece esta atividade como importante fonte de renda familiar, porém carece de recursos básicos. No nível tecnológico I se enquadram 13,3% dos criadores, no nível II 72% e no nível III 14,7%. As instalações predominantes são inadequadas. Poucos registram as ocorrências dos rebanhos. Os achados clínicos mais freqüentes foram: abscessos cutâneos, diarréia, miíase, aborto, lesões no olho, lesões na glândula mamária, anemia, edema submandibular, lesões nos lábios, catarro nasal, defeitos congênitos, piolho, tosse, retenção da placenta, mortes súbitas, lesões no casco e claudicação, lesões na pele e coceira, secreção vaginal purulenta e lesões do umbigo. Quanto à ocorrência dos defeitos congênitos observou-se uma freqüência de 52,09% sendo que os mais freqüentes foram: flexão da articulação carpo-metacarpiana, fenda labialpalatina, politelia, desvio da coluna vertebral, prognatia, micrognatia e defeitos congênitos múltiplos e que houve associação estatisticamente significativa entre a ocorrência de defeitos congênitos e variáveis como falta de renovação de animais no rebanho e a presença de achados clínicos. É necessário investigar as causas dos defeitos congênitos, para que desta forma seja possível propor medidas de profilaxia e controle.