Termografia por infravermelho para determinação da temperatura de bandejas na produção de alface
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Engenharia Agrícola Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7660 |
Resumo: | Esta pesquisa foi realizada em Recife – PE, em ambiente protegido, com o objetivo de avaliar a variação da temperatura de bandejas na produção de mudas de alface e sua influência na qualidade das mudas e no produto final. Foram utilizadas duas cultivares de alface: Solaris e Vanda. As bandejas empregadas foram constituídas por poliestireno expandido, polipropileno convencional (preto), polipropileno pintado de branco e polipropileno pintado de cinza. Para o monitoramento micrometeorológico interno e externo ao ambiente protegido foram utilizadas duas dataloggers equipadas com sensores que permitiram o registro dos dados de temperatura do ar (Tar, ºC), umidade relativa do ar (UR, %) e radiação solar global (Rg, MJ m-2 dia-1). O registro da temperatura das bandejas e da superfície do substrato foi obtido por meio de imagens térmicas, a partir de um termovisor por infravermelho. O monitoramento da temperatura do substrato foi realizado por um mini datalogger, com termistores inseridos nas células das bandejas. A avaliação biométrica e da qualidade das plantas foi realizada em duas etapas. A primeira etapa aos 24 dias após a semeadura, com aferição da altura da muda, diâmetro do coleto, número de folhas, comprimento da raiz, matéria seca da parte aérea, matéria seca da raiz, matéria seca total e índice de qualidade de Dickson. Na segunda etapa, do transplantio até a obtenção do produto final (22 dias), foi considerado número de folhas, diâmetro da planta, massa fresca comercial, comprimento do caule, diâmetro do caule e classificação comercial. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 2, com três repetições. A bandeja de polipropileno de coloração preta foi a que apresentou a maior temperatura superficial (31,1 oC), seguida pela cinza (30,4 oC), branca (30,0 oC) e isopor (29,3 oC). A temperatura do substrato na bandeja de isopor (27,2 ºC) foi maior que as demais, seguido pela bandeja preta (26,8 ºC) cinza (26,6 ºC) e branca (26,5 ºC), respectivamente. A qualidade das mudas e os caracteres agronômicos mais importantes para a comercialização da alface foi proveniente da bandeja branca, sendo o seu emprego, a melhor alternativa para o cultivo da alface. A cultivar Vanda apresentou as melhores respostas produtivas na condição da pesquisa. |