Correlações de longo alcance em séries temporais de focos de calor nos biomas brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: COSTA, Simara Lúcia Lemos da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Estatística e Informática
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Biometria e Estatística Aplicada
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5349
Resumo: Preservar o meio ambiente é uma tarefa difícil e depende de políticas protecionistas globais e regionais adequadas às características de cada região. Queimadas, praticadas de forma controlada ou não, causam danos diretos ao meio ambiente, com consequências ambientais, sociais, econômicas, etc. A detecção de focos de calor no Brasil foi iniciada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em 1987, a pioneira e mais completa no mundo, fazendo uso de um maior número de satélites que geram centenas de imagens diárias usadas para mapeamento dos focos. Neste trabalho foi utilizada a análise de Detrendend Fluctuation Analisys (DFA) para estudar as correlações em séries temporais de focos de calor diariamente detectados nos biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal, pelos satélites de referência NOAA-12 e AQUA_M-T durante o período de 1999-2012. Todos os Biomas apresentaram séries de focos de calor indicando correlações de longo alcance persistentes. O Bioma Pampa foi o que obteve menor correlação. No Bioma Amazônia foi analisada toda a série em períodos consecutivos de seis meses correspondentes a estação de seca e de chuva para cada ano. A estação seca (julho a dezembro) caracteriza-se por apresentar maior número de incêndios, com expoente de escala > 0;5 indicando correlações de longo alcance persistentes, enquanto que a estação chuvosa (janeiro a junho) por apresentar menor número de incêndios e menor persistência nas séries de focos de calor.