"Não temos governo, não temos polícia..." : os jornais e a crítica aos aparatos policiais no Recife oitocentista (1850- 1874)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: LIMA, Emmanuelle Valeska Guimarães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de História
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4728
Resumo: Esta pesquisa proporciona uma abordagem sobre como era percebido o trabalho da polícia do Recife, a partir das publicações de jornais, entre os anos de 1850 e 1874. Para o entendimento contextual do tema, foi feita uma trajetória, iniciada com a percepção da cidade pelos seus espaços de sociabilidades, em meio ao processo civilizador. Espaços como ruas, pontes, teatro, botequins, livrarias, biblioteca, montaram o panorama da urbe, a qual mesclava tipos comportamentais e sociais. E a polícia tem papel importante na contínua construção da cidade do “progresso”. A análise prossegue com o foco na polícia, apontando as dificuldades e melhorias – principalmente no Corpo de Polícia – nas décadas de 1850, 1860, seguindo até o ano de 1874. A partir desse entendimento, percebe-se o contexto que envolve as publicações em periódicos, destacando as relações políticas desses impressos. Entender a política da época é de grande importância para compreender as críticas à polícia, visto que esta era uma das agências estatais de maior visibilidade, pois, tinha contato direto e diário com a população.