Utilização de genótipos de palma forrageira resistentes à cochonilha do carmim em caprinos de corte
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Zootecnia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Zootecnia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7928 |
Resumo: | Objetivou-se avaliar desempenho, consumo, digestibilidade, comportamento, rendimento e características de carcaça e qualidade da carne de caprinos alimentados com genótipos de palma forrageira resistentes à cochonilha do carmim. O experimento foi realizado na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no Departamento de Zootecnia. Foram utilizados 30 caprinos machos castrados sem padrão racial definido (SPRD), com idade entre 12 a 14 meses, peso médio de 19±2,8 kg, alojados em baias individuais providas de comedouros e bebedouros. As dietas consistiram em feno de Tifton 85, palma miúda (PM), palma orelha de elefante mexicana (POEM), farelo de soja, milho moído, sal mineral e ureia, com relação entre volumoso e concentrado de 60:40. O arraçoamento foi feito duas vezes ao dia em forma de mistura completa. Os animais foram distribuídos em Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC), em três tratamentos (controle, Palma miúda e OEM) e 10 repetições. O experimento teve duração de 100 dias, sendo 30 de adaptação e 70 dias de coleta de dados. Ao final deste período os animais foram pesados e submetidos a jejum de 16 horas e, posteriormente, abatidos. Os dados foram analisados pelo pacote estatístico SAS 2011 versão 9.3, foi utilizado o peso inicial como co-variável. Foi feita a análise de variância e, quando necessário, os dados foram comparados pelo teste de Tukey a 0,05 de probabilidade. Não foi observado efeito dos genótipos de palma (P>0,05) sobre os consumos de MS, PB e MOD. Os consumos de EE, MO, FDN, FDN%PV, CHOT, e CNF, foram influenciados pela dieta (P<0,05). O maior consumo foi observado no tratamento controle, com exceção do consumo de CNF, que foi maior no tratamento com POEM. Foram observadas diferenças (P<0,05) para os coeficientes de digestibilidade aparente dos nutrientes, com a exceção do coeficiente de digestibilidade da PB e FDN (P>0,05). Os tratamentos contendo palma apresentaram maiores coeficientes de digestibilidade de MS, MO, CHOT e CNF, porém menor coeficiente de digestibilidade de EE foi observado no tratamento com palma OEM. Não houve efeito (P>0,05) da dieta sobre o peso corporal final, ganho total, ganho médio diário, eficiência alimentar, tempo dispendido na alimentação, eficiência de alimentação e de ruminação. Porém, os animais que receberam a dieta controle dispenderam mais tempo (P<0,05) com ruminação e com mastigação total, bem como menor tempo de ócio e menor eficiência de ruminação de FDN. Não houve efeito da dieta sobre o PCA, PCVZ, PCQ, PCF, RB, PPR, AOL, EGS e houve efeito da dieta sobre o CTGI, RCQ e RCF. Não foram observadas diferenças (P>0,05) na avaliação morfométrica e conformação da carcaça, cortes carnes, rendimentos dos cortes, composição física e química, composição tecidual e peso das vísceras. A gordura interna foi influenciada pela dieta, e o tratamento OEM proporcionou maior quantidade de gordura em relação aos tratamentos controle e Miúda, bem como maior percentual de gordura em sua composição que foi maior em relação ao tratamento com palma Miúda. As palmas Miúda e OEM podem ser utilizadas na alimentação de caprinos, visto que não influenciam no desempenho dos animais e nas caraterísticas da carcaça. |