Toxicidade de acaricidas a Atheloca bondari Heinrich (Lepidoptera: Pyralidae) e seus efeitos na sobrevivência e comportamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: CRUZ, Handel Kramer da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9217
Resumo: A traça-do-coqueiro, Atheloca bondari, e o ácaro-da-necrose-do-coqueiro Aceria guerreronis são duas espécies de herbívoros pragas que coocorrem no fruto de coqueiro. Devido as duas espécies compartilharem o mesmo recurso, A. bondari fica exposta ao contato de acaricidas utilizados para o controle de A. guerreronis. O presente trabalho teve como objetivo avaliar aspectos biológicos e comportamentais das larvas de A. bondari quando expostas aos acaricidas abamectina, azadiractina, fenpiroximato e piridabem em condições de laboratório. Três metodologias (palito, triângulo e fragmento de mesocarpo) foram testadas para a realização dos experimentos de toxicidade, comparando a mortalidade causada por abamectina em sua concentração recomendada no rótulo com o controle. O método do palito proporcionou maior sobrevivência de larvas no controle, mostrando ser mais adequado para os testes de toxicidade. Posteriormente foi avaliada a mortalidade causada por àqueles acaricidas através da concentração recomendada em rótulo, e em seguida, a toxicidade foi avaliada através de curvas de dose/resposta. Também foi avaliado o efeito residual dos acaricidas sobre preferência de frutos e no comportamento de caminhamento. Abamectina e piridabem foram os produtos mais tóxicos, sendo estimadas CL50 de 1,35 mg/L e 141 mg/L, respectivamente. Os acaricidas testados não afetaram a preferência de frutos. As larvas de A. bondari apresentaram menor velocidade de movimento quando expostas a superfícies tratadas com os acaricidas abamectina, azadiractina e fenpiroximato quando comparada ao controle. E apresentaram menor distância percorrida quando exposta a superfície tratada com fenpiroximato. As larvas de A. bondari permaneceram menor tempo sobre superfície tratada com abamectina caracterizando efeito de irritabilidade.