Características morfológicas dos grãos de pólen e mecanismos florais de polinização em Papilionoideae e Caesalpinoideae -Cassiinae (Leguminosae)
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Biologia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Botânica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8800 |
Resumo: | A evolução floral em Leguminosae selecionou polinizadores, tornando-os mais especializados. A maior expressão disto ocorre em Papilionoideae, apresentando quatro mecanismos de liberação do pólen: pistão, brush, valvular e explosivo. Considerando que há diferentes estratégias na liberação de pólen entre espécies de Leguminosae, levantamos a hipótese de que há diferença entre as características morfológicas dos grãos de pólen e os diferentes mecanismos florais nas espécies de Papilionoideae e Caesalpinioideae s.l. poricidas. Para testar a hipótese, foi construído um banco de dados com informações dos pólens de 121 espécies de Leguminosae polinizadas por abelhas e com diferentes mecanismos de apresentação, coletadas a partir de literatura publicada e material disponível na Rede de Catálogos Polínicos. Foram utilizadas análises estatísticas de variância para estabelecer relação entre as categorias. A partir disso, foi percebida uma relação significativa entre: ornamentação da exina e estratégias de liberação; razão Pólen/Exina (P/E), média geral e diâmetro médio geral do eixo polar dos grãos de pólen, e as diferentes estratégias de liberação de pólen. Conclui-se que, tanto pela diversidade quanto pelo conjunto complexo de estratégias reprodutivas, a evolução dos sistemas de Leguminosae vem construindo uma relação forte entre a morfologia polínica e os mecanismos de liberação dos grãos de pólen. |