Pesquisa de anticorpos IgG anti-Leishmania infantum em raposas (Cerdocyon thous) de vida livre e de cativeiro e em cães domésticos (Canis familiaris) em Unidades de Conservação do Estado de Pernambuco
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Medicina Veterinária Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5818 |
Resumo: | A Leishmaniose Visceral (LV) é uma zoonose transmitida por flebotomíneos, sendo causada por diversas espécies de Leishmania e que podem infectar seres humanos, e animais domésticos e selvagens. No Brasil, o crescimento no número de casos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é associado com a adaptação de seu vetor e a dispersão da Leishmania infantum entre os hospedeiros domésticos e silvestres no ambiente urbano e periurbano. Objetivou-se com este trabalho contribuir com o estudo epidemiológico da LVC no Estado de Pernambuco, mediante a identificação da frequência anticorpos IgG anti-Leishmania infantum em raposas (Cerdocyon thous) de vida livre e de cativeiro e em cães domésticos (Canis familiaris) oriundos de Unidades de Conservação do Estado de Pernambuco e no seu entorno. Ao todo, foram obtidas amostras de sangue de 107 animais, sendo 18 raposas (quatro de vida livre e 14 de cativeiro) e de 89 cães (85 domiciliados e quatro errantes). Em nove raposas e três cães também foram obtidas amostras de medula óssea. Os testes de RIFI e ELISA foram realizados nas 107 amostras de sangue dos canídeos e a PCR foi realizada nas 12 amostras de medula óssea. Das 18 raposas examinadas, uma (5,5%) foi soropositiva ao ELISA e dos 89 cães examinados, 29,21% foram soropositivos pela RIFI, 35,95% pelo ELISA e 19,10% foram soropositivos em ambos os testes simultaneamente. Nenhuma das amostras foi positiva na PCR. Concluiu-se que a ocorrência de anticorpos IgG anti-L. infantum em uma raposa de vida livre e um cão errante no mesmo ambiente silvestre sugeriu a existência de um ciclo silvático da Leishmania infantum em uma das áreas de estudo. A presença de cães soropositivos no interior e no entorno de áreas silvestres indicou que estes animais podem atuar como dispersores do agente infeccioso para populações humanas e para cães não infectados. Esta é a primeira ocorrência de anticorpos IgG anti-Leishmania infantum em raposa de vida livre e em cães capturados no interior de Unidades Conservação do Estado de Pernambuco, Brasil. |