Indução de resistência em plantas de pimentão (Capsicum annum L.) utilizando acibenzolar-S-metil no controle da antracnose
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Garanhuns Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Produção Agrícola |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6586 |
Resumo: | A cultura do pimentão (Capsicum annum L.) é uma das mais importantes hortaliças cultivadas no Brasil. Entretanto essa cultura pode ser acometida por uma série de doenças que acarretam danos econômicos e a antracnose, ainda representa um sério entrave à produção, tanto em campo quanto em casa-de-vegetação. A antracnose nesta olerícola pode ser causada por várias espécies de fungos do gênero Colletotrichum, mas no Brasil, a maioria dos relatos identificam Colletotrichum gloeosporioides como o principal agente causal da doença. As infecções se caracterizam por lesões nas partes aéreas das plantas como nos frutos, caules e folhas. O método de controle das infecções mais utilizado consiste em aplicações de fungicidas, no entanto atualmente se busca por alternativas mais sustentáveis. Desse modo o uso de indutores de resistência vem se destacando podendo ser aplicado de forma preventiva, por atuar nos processos fisiológicos e bioquímicos das plantas. Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi verificar a eficácia do indutor acibenzolar-S-metil para o controle da antracnose nas plantas de pimentão bem como a ativação de enzimas relacionadas à patogenicidade sendo elas peroxidase, polifeniloxidase, catalase, ascorbato peroxidase e β-glucanase. O estudo foi conduzido em casa de vegetação no município de Garanhuns-PE. Os tratamentos foram dispostos em parcela subdivida, na qual a parcela consistiu das épocas de coleta e a subparcela das diferentes doses do indutor, com quatros repetições. As plantas receberam os tratamentos da seguinte forma: 0,15g L-1, 0,30g L-1, 0,45g L-1, 0,60g L-1 do acibenzolar-S-metil (Syngenta®) e Controle (somente água destilada). Os resultados obtidos foram analisados pelo emprego do programa software SAEG 5.0 a 5% de probabilidade. A atividade peroxidase não foi significativa para análise de variância a 5% de probabilidade, no entanto a dose 0,45g L-1 promoveu maior atividade. Para a ascorbato peroxidase embora não significativo para análise de variância, a dose 0,15g L-1 apresentou maior atividade desta enzima sendo superior ao controle. O aumento na atividade catalase foi significativo quando as plantas foram tratadas com a maior dose do indutor 0,60g L-1. No oitavo dia após a inoculação houve maior atividade da enzima polifenoloxidase, destacando-se das demais épocas de coletas. A dose 0,60g L-1 promoveu maior atividade da β-1,3-glucanase. Quando as plantas foram submetidas à aplicação do acibenzolar-S-metil verificou-se uma redução da severidade à medida que as doses aumentavam, mostrando com isso que o tratamento prévio com indutor de resistência consiste em um método eficiente para o controle da doença antracnose. |