Adaptabilidade e estabilidade produtiva em genótipos de feijão-preto
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Melhoramento Genético de Plantas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9518 |
Resumo: | O presente trabalho teve por objetivo avaliar a adaptabilidade e estabilidade produtiva de genótipos de feijão preto em sete ambientes, no estado de Pernambuco, de acordo com as metodologias de Lin e Binns e AMMI. Os experimentos foram realizados no ano de 2011 em Araripina, São João, Belém de São Francisco, Petrolina e Caruaru; e em 2012, nos municípios de Belém de São Francisco e Petrolina, sendo que cada ambiente foi determinado pela combinação de local x ano de cultivo. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com três repetições. A parcela experimental foi constituída de quatro fileiras de quatro metros de comprimento, sendo a área útil formada pelas duas fileiras centrais (4m2). As metodologias divergiram quanto ao ordenamento dos genótipos, diferenciando também quanto à explicação, precisão e informação sobre a interação genótipos por ambientes. O método de Lin e Binns caracterizou simultaneamente os genótipos quanto à adaptabilidade e estabilidade utilizando apenas o indicador Pi, enquanto a metodologia AMMI explicou a maior parte da interação GxA nos dois primeiros CPIs e permitiu identificar, de forma mais precisa, genótipos superiores em adaptabilidade e estabilidade e ambientes mais adequados para a seleção simultânea desses dois fatores. As cultivares BRS Esplendor (G14) e BRS Campeiro (G1) apresentaram as maiores médias de produtividade, sendo classificados como de ampla adaptabilidade e alta estabilidade. Os genótipos CNFP 15194 (G10) e CNFP 15177 (G6) obtiveram produtividade acima da média geral e interação positiva com o ambiente A2 (município de São João, ano 2011), sendo este classificado pelo método AMMI como um dos ambientes mais estáveis para produção de feijão preto em Pernambuco. A metodologia de Lin e Binns associa maior estabilidade com maior produtividade e a AMMI proporciona a verificação de adaptabilidade específica, dessa forma, apesar das divergências, é aconselhável o uso desses dois métodos de forma conjunta, permitindo melhor avaliação geral e maior segurança na hora de recomendação de genótipos. |