Respostas comportamentais e fisiológicas de ovinos Santa Inês sob diferentes horários de fornecimento da dieta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: CHAGAS, Juana Catarina Cariri
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Zootecnia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6796
Resumo: Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes horários de fornecimento sobre as variáveis fisiológicas (temperatura retal, frequência respiratória, temperatura de pele e superfície de pelame, e taxa de sudorese), consumo e digestibilidade de nutrientes, variáveis ruminais (pH e nitrogênio amoniacal) e comportamento ingestivo de ovinos da raça Santa Inês, confinados em região de clima quente e úmido. Foram utilizados cinco ovinos não castrados, de peso médio inicial de 27± 3 Kg e dotados de cânula ruminal, distribuídos em Quadrado Latino 5x5. A dieta foi fornecida duas vezes ao dia e os tratamentos experimentais foram os diferentes horários de fornecimento da segunda refeição: 13:30h, 15:00h, 16:30h, 18:00h, 19:30h. Para todos os tratamentos, a primeira refeição foi ofertada às 7:00h. O ambiente foi monitorado 24 horas, utilizando-se estação meteorológica instalada no interior do galpão. Os dados climáticos obtidos foram utilizados para determinação dos índices de conforto térmico: ITU (Índice de temperatura e umidade), ITGU (Índice de temperatura globo e umidade) e ICT (Índice de conforto térmico específico para ovinos), que apresentaram amplitudes de 72 a 83; 72 a 86; 30 a 42, respectivamente. As variáveis fisiológicas - temperatura retal, temperatura de pele e pelame, e taxa de sudorese - não sofreram efeito dos diferentes horários de fornecimento, em nenhum dos horários avaliados. Houve influência dos diferentes horários de fornecimento da segunda refeição sobre a frequência respiratória, para dois horários avaliados (16:00h e 19:00h), em função do incremento calórico e enchimento do trato digestivo. Nas demais variáveis estudados (consumo, digestibilidade de nutrientes, pH, nitrogênio amoniacal e o comportamento ingestivo) não foram observados efeitos dos diferentes horários de fornecimento da dieta. Para ovinos confinados da raça Santa Inês, em região de clima quente e úmido recomenda-se qualquer um dos horários de fornecimento da dieta testados no presente estudo.