Variabilidade espacial de fitonematoides em área de cultivo de feijoeiro após erradicação de goiabeiras
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6019 |
Resumo: | Um dos principais fatores limitantes para a produção agrícola são os fitonematoides, especialmente Meloidogyne e Pratylenchus, por parasitarem importantes culturas agrícolas e causarem sérios prejuízos econômicos. O controle desses nematoides é complexo, pois uma vez estabelecidos, as populações não serão erradicadas. Dessa forma, o entendimento de como as práticas de manejo afetam a estrutura da comunidade dos nematoides e, consequentemente, a variabilidade espacial de suas populações, permitirá a adoção de medidas mais efetivas e duradouras. Este trabalho teve como objetivo analisar variações na estrutura e distribuição espacial de fitonematoides em área de cultivo de feijoeiro caupi após erradicação de goiabeiras. O estudo foi realizado na Fazenda Nossa Senhora do Rosário no município de Pesqueira-PE. As amostras de solo e raiz foram coletadas em 2012 e 2015, em malha de 10×10 m, com 64 pontos, e os dados submetidos à análise de Geoestatística. Durante o cultivo da goiabeira, exclusivamente a distribuição de Meloidogyne no solo apresentou forte grau de dependência espacial, ajustando-se ao modelo exponencial. Após a erradicação das goiabeiras e cultivo de feijoeiro, as populações de Pratylenchus e Helicotylenchus no solo passaram a apresentar forte dependência espacial, ajustando-se ao modelo esférico, enquanto os bacteriófagos, especialmente Rhabditidae, ajustaram-se ao modelo gaussiano. A densidade de Meloidogyne no solo foi baixa não apresentando dependência espacial, ao contrário da raiz, onde o nematoide mostrou dependência espacial moderada, ajustando-se ao modelo esférico. Todos os gêneros de nematoides encontrados nos dois períodos de estudo apresentaram alcance maior que 10 m. A falta de um manejo adequado, caracterizado pela introdução de hospedeira susceptível (feijoeiro) ao nematoide deu continuidade aos problemas, aumentando a densidade populacional e disseminação no solo de importantes fitoparasitas. |