Fatores interferentes na ocorrência das vibrioses em camarão marinho cultivado (Litopenaeus vannamei, Boone 1931) no litoral do estado de Pernambuco
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Medicina Veterinária Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5292 |
Resumo: | Enfermidade significa qualquer alteração adversa na saúde ou desempenho na produtividade dos animais. Em camarões, as moléstias podem ser desencadeadas quando ocorre um desequilíbrio entre as condições ambientais de viveiros, o estado de saúde dos camarões cultivados e os agentes potencialmente patogênicos, associado com o manejo empregado. Desta forma, objetivou-se avaliar as condições sanitárias e determinar quais os fatores relevantes no acometimento das vibrioses em camarões Litopenaeus vannamei cultivados. No período de dezembro de 2005 a novembro de 2006, foram coletadas e analisadas amostras de camarão, água e solo de viveiro, assim como informações técnicas sobre o manejo adotado em uma carcinicultura comercial situada no litoral norte de Pernambuco. Os parâmetros de manejo foram correlacionados através de modelos matemáticos (P < 0,05) com os demais dados da pesquisa. No tocante a bacteriologia, os camarões e a água foram examinados quanto à carga de vibrios. Concomitantemente, realizaram-se exames a fresco nos camarões para verificação de lesões macro e microscópicas outrora presente e exames histopatológicos, visando a confirmação da presença ou ausência de necrose. Todas as análises foram realizadas em laboratórios da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Constatou-se no exame a fresco que quanto maior o nível de alterações patológicas detectadas e quanto maior o número de vibrios na água, menor o número de vibrio nos camarões. Com relação à necrose muscular, pesquisada no exame histopatológico, observou-se que quanto maior o número de lesões maior o número de vibrios. Em relação as variáveis limnológicas da água, quanto maiores às concentrações de fosfato e os níveis de salinidade da água, maior e menor, respectivamente, o número de Vibrio spp.. No tocante as análises de oxigênio, quando foram detectados maiores níveis na água, menor foi o número de vibrios detectado nos camarões. Conclui-se que as espécies de vibrio isoladas na água dos viveiros e nos camarões, tanto ambientais quanto patogênicas, foram capazes de causar doenças nos animais quando detectadas altas contagens que os parâmetros físicos e químicos da água e do solo interferiram sobre a ocorrência de vibriose e que não existe relação entre o número de alterações observgadas no exame a fresco com o número de vibrios na água dos viveiros e no camarão. |