Programas de iluminação em ambientes climatizados para suínos nas fases de crescimento e terminação
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Engenharia Agrícola Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7736 |
Resumo: | Esta pesquisa foi conduzida com o objetivo de avaliar a influência da suplementação de luz artificial no desempenho produtivo de suínos confinados em ambientes com e sem climatização, assim como a caracterização térmica das instalações nas fases de crescimento e terminação dos animais. A pesquisa foi realizada no Biotério de Experimentação com Suínos da Unidade Acadêmica de Serra Talhada (BES-UAST) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (latitude 07,98° S; longitude 38,28º W e altitude 444 m). Foram utilizados 27 suínos em fase de crescimento, provenientes de matrizes com composição genética 3/4 Duroc, ¼ Pietrain, cobertas por macho Duroc. O experimento foi realizado de setembro a novembro de 2017, totalizando 61 dias. Os animais foram submetidos aos seguintes fatores de variação: baias sem climatização (BS), baias com ventilação forçada (BV) e baias com sistema de resfriamento adiabático evaporativo (BR), associado a diferentes programas de suplementação de luz: 12 h de luz natural, 12 h de luz natural + 4 h de luz artificial e 12 h de luz natural + 6 h de luz artificial. Durante todo o período experimental foram registrados os dados das variáveis meteorológicas no interior de cada baia e no ambiente externo; respostas fisiológicas; comportamentais e desempenho dos animais. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3x3, distribuídos aleatoriamente em nove baias, com três repetições. O sistema de resfriamento evaporativo atenuou a ação dos agentes estressores e garantiu o alojamento térmico adequado para os animais nas fases de crescimento e terminação. As respostas fisiológicas frequência respiratória e temperatura retal indicaram que os animais submetidos ao resfriamento evaporativo, independente do programa de iluminação, foram alojados em condição de conforto térmico, em ambas as fases de criação. O ganho de peso e a conversão alimentar foram influenciados positivamente para os animais expostos ao resfriamento evaporativo, na fase de crescimento. O desempenho na fase de terminação foi superior para os animais submetidos ao resfriamento evaporativo, com redução de 16 dias na idade de abate dos animais. O programa de iluminação suplementar por 6 horas, promoveu melhor conversão alimentar na fase de terminação. Os animais na fase de crescimento, alojados nas baias com ventilação forçada, expostos a iluminação suplementar por 6 horas apresentaram maior frequência de acesso ao comedouro. Os suínos submetidos ao resfriamento evaporativo apresentaram maior frequência de atividade ingestiva e ampla expressão letárgica, típica das fases de criação estudadas. Além disso, os animais apresentaram maior frequência de comportamentos de conforto, estimulados pelo melhor acondicionamento térmico no alojamento. |