Resistência de algodoeiro a murcha de fusário: métodos de obtenção de plântulas e inoculação ;avaliação de germoplasmas ; indução de resistência e caracterização da atividade enzimática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: COUTO, Erick Farias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6590
Resumo: O algodão tem acompanhado a história do homem desde tempos remotos, serve como matéria prima para a confecção de vestuário e ainda apresenta como subprodutos uma rica fonte de proteína para o consumo de animais domésticos. Devido a sua ampla distribuição em todo o Brasil, a ocorrência de doenças tem se tornado cada vez mais freqüente. Dentre as doenças, um grande destaque é dado a murcha de fusário (Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum), devido ao seu potencial em causar sérios prejuízos e seu difícil controle. Diante do exposto, o presente trabalho refere-se as atividades realizadas visando desenvolver uma alternativa para a cadeia produtiva do algodoeiro. O primeiro experimento refere-se a avaliação de métodos de plantio de algodoeiro e avaliação de 106 cultivares de algodoeiro em relação a murcha de fusário. Dentre os métodos de plantio avaliados, o plantio em copo plástico foi o escolhido por ter proporcionado um melhor desenvolvimento do sistema radicular das plântulas de algodoeiro. No método da restrição hídrica não ocorreu o aparecimento de sintomas característicos da murcha de fusário. O método do papel toalha resultou em plântulas anormais ou as sementes foram parasitadas com contaminantes. Entre as cultivares testadas quanto a reação a murcha de fusário foi possível estabelecer um grupo com um alto nível de resistência com destaque para a cultivar SP 2473-A, que também possui resistência contra a ramulose. O segundo experimento refere-se a indução de resistência com os indutores abióticos (acibenzolar-S-metil, metiljasmonato e fosfato de potássio) em plântulas da cultivar BRS Cedro de algodoeiro e avaliação da atividade enzimática elicitada (amostras de folhas e caule) em plantas induzidas (com uma e duas induções) e não induzidas, inoculadas e não inoculadas com Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum, sendo ainda realizada a avaliação do índice de infecção. O menor índice de infecção (45,00) foi obtido pelo tratamento com metil jasmonato (duas inoculações) no caule. Neste tratamento foi possível estabelecer a provável conexão entre o menor índice de infecção e um alto nível da enzima peroxidase nas folhas e da enzima superóxido dismutase no caule.