Estrutura genética de populações e grupos de incompatibilidade micelial de Monosporascus cannonballus
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6496 |
Resumo: | O declínio das ramas do meloeiro causado pelo fungo Monosporascus cannonballus, vem causando prejuízos nas áreas de cultivo de melão em todo o mundo. Para o desenvolvimento de estratégias de manejo é essencial conhecer a estrutura genética da população do patógeno. Os objetivos deste estudo foram descrever a estrutura genética e as forças evolutivas que atuam sobre a população de M. cannonballus, e comparar a população Brasileira a isolados coletados na Espanha. Os isolados utilizados foram coletados em sete áreas de plantio comercial nos municípios de Mossoró no Rio Grande do Norte, Quixeré e Icapuí no Ceará. Foi feita a extração do DNA genômico, seguida de uma reação ISSR para a análise genética da população. Testes de incompatibilidade micelial foram realizados em meio BDA pareando os isolados consigo e com os demais para formar grupos. Com base nas freqüências de MCGs foram calculados índices de diversidade genotípica e seus componentes de riqueza e equitabilidade. Os dados obtidos foram análisados nos programas R, NTSYS e PopGen. As sete areas coletadas apresentaram baixa distancia genética entre si (GST 0,004-0,068), quando agrupadas em duas subpopulações CE e RN a diversidade genétia (GST 0,105) entre elas ainda foi baixa refletindo num alto valor de fluxo gênico (Nm=31) e a diversidade genética dentro das sub-populações (HS = 0,2277) representou 98% da diversidade genética total da população estudada (HT = 0,2314). A diversidade genotípica estimada pelo índice G foi 10% do máximo possível. Foram formados 4 MCG entre os 58 isolados do Brasil, enquanto na Espanha 6 grupos foram formados entre apenas 11 isolados. Os isolados do Brasil não foram compatíveis com os da Espanha. Houve uma diferença significativa na diversidade entre as populações da Espanha e Brasil, enquanto que entre as subpopulações brasileiras não houve diferença. |