Estrutura de população e caracterização filogenética de isolados de Xanthomonas campestris pv. campestris do Estado de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: MELO, Edilaine Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5983
Resumo: A podridão negra, causada pela bactéria Xanthomonas campestris pv. campestris, tem causado grandes perdas aos cultivos de brássicas no estado de Pernambuco, Brasil. Portanto, é de extrema importância obter conhecimentos sobre a diversidade genética e estrutura de população do patógeno que forneçam dados relevantes para direcionar as estratégias de controle da podridão negra em brássicas, principalmente o desenvolvimento e uso de cultivares resistentes ao patógeno. O presente estudo teve como objetivos: a) analisar a estrutura genética de populações de 159 isolados de Xanthomonas campestris pv. campestris do estado de Pernambuco, utilizando perfis genômicos de BOX-PCR; b) inferir relações filogenéticas entre isolados de X. campestris pv. campestris do estado de Pernambuco e outros patovares da espécie (aberrans, armoraciae, raphani, barbareae e incanae) através de seis genes housekeeping (atpD, dnaK, gyrB, rpoD, tpiA e fyuA) utilizando a técnica MLSA. Os 159 isolados de brássicas (brócolis, couve-comum, couve-flor e repolho) foram obtidos dos principais municípios produtores no estado de Pernambuco. A genotipagem através de BOX-PCR revelou uma alta variabilidade de X. campestris pv. campestris. Análises de populações revelaram uma alta riqueza de haplótipos e diversidade genética dessa bactéria. Foi possível observar a migração desses haplótipos entre municípios. Houve forte indício de acasalamento aleatório e, consequentemente, alta capacidade recombinogênica dessa espécie. Não foi possível observar a estrutura das populações para municípios ou hospedeiros. Também não existiu diferenciação genética entre as populações e a análise de variância molecular (AMOVA) demonstrou que grande parte da variação ocorreu dentro das subpopulações. As análises MLSA demonstraram uma alta diversidade para os isolados de X. campestris pv. campestris revelando dois grupos desse patovar, o estreito relacionamento do mesmo com o patovar aberrans, e a distinção do patovar campestris dos patovares raphani, barbareae e incanae.