Autoecologia de Gymnodactylus geckoides Spix, 1825 (Squamata, Phyllodactylidae) em fragmento de caatinga, nordeste do Brasil
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8814 |
Resumo: | Autoecologia e o estudo dos mais variados aspectos são de fundamental importância para compreensão da história natural e ecologia da espécie. Além disso, tais aspectos contribuem para estratégias de manejo e conservação ambiental e de espécies. Portanto, considerando que os dados na literatura sobre populações de Gymnodactulus geckoides, no estado de Pernambuco permanecem pobremente, ou não estudados, o presente trabalho teve como objetivo uma análise de aspectos autoecológicos, abordando novas técnicas e perspectivas (Variações de períodos de seca e chuva) nunca previamente utilizadas, para análsies de ecológia trófica, especificidade microambiental, biologia reprodutiva e parasitologia, em uma população dessa espécie de lagarto, em área de Caatinga, no estado de Pernambuco. No total foram analisados, de acordo com alimentos ingeridos, condições das gônadais e corpóreas, além de micro-habitat e parasitos, 203 indivíduos, sendo 68 fêmeas, 98 machos e 31 juvenis, e mais 6 animais avistados, porém não capturados. Como previamente abordado, nossos dados de ecologia trófica também permitem classificar G. geckoides como generalista, porém o presente estudo apresenta variações de acordo com a disponibilidade do ambiente, variando o número e volume de presas ingeridas. Presas menores tendem a ser ingeridas em maior quantidade no período de estiagem, enquanto presas maiores são ingeridas em menor quantidade durante períodos de chuva. O micro-habitat também tem variações de acordo com o ambiente, indicando preferência pela vegetação nativa, quando presente. A relação parasito-hospedeiro revelou baixa diversidade de parasitos, sendo registrada grande relação dos helmintos com a morfologia e sazonalidade. Foram encontradas variações de acordo com presas ingeridas, tamanho corpóreo e variações sazonains, considerando os níveis de infecção. Finalmente os fatores de reservas energéticas, bem como modificação de células reprodutivas, indicam que esta espécie apresenta reprodução contínua e acíclica, sendo altamente correlacionada ao período de chuva, no qual pôde ser encontrado maior frequência de fêmeas portando ovos no oviduto e ovários em estágio vitelogênico. Portanto as reservas energéticas são utilizadas em maior escala por este grupo em função da gestação e maturação de ovários. |