Efeitos da salinidade e densidade de estocagem no crescimento e sobrevivência larval da ostra do mangue Crassostrea rhizophorae (Guilding,1828) sob diferentes tempos de troca de água

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: ANTONIO, Ícaro Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Pesca e Aquicultura
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6323
Resumo: O efeito conjunto da salinidade, densidade de estocagem e tempo de troca de água no crescimento e sobrevivência larval da Crassostrea rhizophorae foram estudados em dois experimentos correspondentes ao período do 1º ao 6º dia (experimento 1) e 7º ao 14º dia (experimento 2) depois da formação da larva D-véliger. Duas salinidades (25 e 35) e três densidades (3, 6 e 12 larvas.mL-1 – experimento 1) e (2, 4 e 8 larvas.mL-1 – experimento 2) foram testadas sob três tempos de troca de água (24, 48 e 72h). Diagramas de superfície de resposta foram gerados para os dados de sobrevivência e crescimento larval para estimação das condições ótimas. A salinidade acima de 32,5 proporcionou a maior sobrevivência larval na primeira semana (≥ 50%), mas esta não foi diferente da faixa salina entre 25 e 31 com trocas de água acima de 70h. Entre o 7º e o 14º dia de larvicultura a sobrevivência foi maior em salinidades inferiores a 26 (≥ 14%). O crescimento foi superior nos dois experimentos em salinidades abaixo de 27. Trocas de água superiores a 36h aumentaram o crescimento e sobrevivência larval nos dois experimentos. Todas as densidades utilizadas em ambos experimentos não foram diferentes estatisticamente para o crescimento (P>0,05). No entanto, a sobrevivência foi maior no experimento 1 nas densidades de 6 (32,56%) e 12 larvas.mL-1 (37,1%) e no segundo todas as densidades foram estatisticamente iguais. Baseado nos resultados deste estudo é recomendado que as larvas de C. rhizophorae sejam cultivadas em salinidades inferiores a 27 e trocas de água acima de 36h com densidades de 12 larvas mL-1 e 8 larvas mL-1, primeira e segunda semana respectivamente.