Território e desenvolvimento segundo extensionistas rurais : um estudo no município de Afogados da Ingazeira - PE
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Educação Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural e Desenvolvimento Local |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5522 |
Resumo: | O presente estudo teve por objetivo geral analisar as perspectivas de extensionistas rurais que atuam no município de Afogados da Ingazeira, no Estado de Pernambuco, a respeito da conceituação de território e de desenvolvimento. Privilegiando a transdisciplinaridade e conduzida a partir de um estudo de caso, a pesquisa, que se valeu do território e do desenvolvimento como principais categorias analíticas. Este trabalho também intencionou dar voz àqueles que lidam cotidianamente com as populações atendidas pelos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), em um município situado no semiárido nordestino que parece haver construído estratégias de desenvolvimento diferenciadas em relação à sua circunvizinhança. Dentre estas estratégias, podemos destacar aquelas decorrentes de políticas de desenvolvimento territorial, como parece ser o caso do protagonismo exercido pelo município no Programa Territórios da Cidadania em relação ao Território do Sertão do Pajeú. A pesquisa foi conduzida pela questão síntese do problema, que inquire como se manifestam as representações de extensionistas rurais que atuam no município de Afogados da Ingazeira a respeito de território e desenvolvimento enquanto estratégias que podem promover o bem-estar social? Autores como José Eli da Veiga (2001; 2002; 2003; 2008), Maria Nazareth Baudel Wanderley (2013; 2014) Paulo de Jesus (2006), Sergio Schneider (2004; 2009), entre outros, subsidiaram a base teórica desta pesquisa. Para a escuta dos 21 participantes da pesquisa, recorreu-se à entrevista semiestruturada e à consequente análise. Mediante o proposto, ao final deste estudo, ficou evidenciado que em ambas as categorias analíticas são percebidas como estratégias válidas na busca pela melhora da vida da população local e delas intuem-se as mais variadas percepções, em consonância com suas respectivas complexidades. Dentre as diversas representações a respeito de território, foi observada certa prevalência do discurso que tende enxergar sua instrumentalização e normatização. Sobre desenvolvimento, considerando que foi pedido aos entrevistados que o tema fosse contextualizado com a realidade local, se sobressaíram, na contextura dos saberes dos entrevistados, entendimentos sobre a escassez e mesmo sobre a ausência de fatores que denotem a existência, no lócus da pesquisa, de desenvolvimento, tendo-se uma frequência maior de falas que dão mais destaque àquilo que falta do que àquilo que se vislumbra como desenvolvimento. |