Estudo biomecânico da corpectomia lateral parcial isolada e suas associações com pediculectomia e hemilaminectomia, com e sem estabilização vertebral, em cães da raça Dachshund

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: ARAÚJO, Bruno Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Medicina Veterinária
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7141
Resumo: Objetivou-se comparar em cadáveres de Dachshunds os níveis de deslocamento versus força nas técnicas de corpectomia lateral parcial (CLP), CLP associada à pediculectomia e CLP associada à pediculectomia e hemilaminectomia, com e sem estabilização vertebral, durante a realização dos movimentos de rotação, flexão, extensão, flexão lateral e compressão axial, para estabelecer se há diferença significante entre estas técnicas na referida raça. Quando não se realizou a estabilização vertebral, em todas as análises, as médias do deslocamento foram menores na avaliação da vértebra normal, seguidas com acréscimos das médias da CLP, CLP associada à pediculectomia e após a realização da hemilaminectomia. Na avaliação das diferenças entre as médias de deslocamento de cada técnica em relação à avaliação realizada antes dos procedimentos descompressivos, houve o aumento do deslocamento concomitantemente com aumento do número de procedimentos descompressivos associados. Nas análises da curva de força versus deslocamento, houve aumento da zona neutra nos movimentos de flexão, flexão lateral e rotação após a realização da CLP e nas associações com as diferentes técnicas descompressivas. Ao analisar a influência da estabilização vertebral, o deslocamento foi maior na avaliação da vértebra intacta e menor após a realização da CLP, aumentando o grau de deslocamento conforme se associava as técnicas descompressivas e estabilização vertebral nas variáveis compressão axial, flexão, flexão lateral direita e esquerda. Nos demais parâmetros, os valores foram variáveis. Na comparação entre as técnicas sem e com uso de parafuso pediculares, as médias foram maiores quando foram realizados apenas os procedimentos descompressivos e menores após a estabilização com os parafusos pediculares. Os resultados sugeriram que a estabilização da coluna vertebral não é necessária em cães da raça Dachshund submetidos à CLP e CLP associada à pediculectomia. No entanto, a CLP associada à pediculectomia e à hemilaminectomia nesse tipo de pacientes deve ser realizada com precaução, devido ao aumento significativo na amplitude do movimento. Quando for necessária esta associação, a estabilização vertebral é indicada e foi eficiente na manutenção do deslocamento vertebral próximo dos valores de deslocamento normal da vértebra intacta em cães da raça Dachshund.