Detecção de begomovírus e ipomovírus em batata-doce nos estados de Pernambuco e Paraíba e fontes de resistência a Tomato chlorotic mottle virus e Potato virus Y em berinjela
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6433 |
Resumo: | O cultivo da batata-doce [Ipomoea batatas L. (Lam.)] é bastante amplo no Brasil, sendo praticado em grande parte do país onde os maiores produtores são: Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Paraíba e São Paulo. Esta hortaliça apresenta elevada importância, sobretudo para a população de baixa renda, especialmente pela rusticidade da planta, o fácil cultivo e o baixo custo de produção, além de ser uma boa fonte de energia e diversos nutrientes. Dentre os patógenos que acometem a cultura, os vírus merecem destaque, principalmente algumas espécies classificadas nos gêneros Potyvirus, Begomovirus e Ipomovirus. A batata-doce é hospedeira de uma ampla gama de espécies virais que, muitas vezes, formam complexos e atuam em sinergismo, potencializando a doença e causando considerável redução da produtividade. Um dos objetivos deste trabalho foi verificar a possível presença das espécies do gênero Begomovirus, e Sweet potato mild mottle virus (SPMMV), do gênero Ipomovirus em 55 amostras de batata-doce, provenientes de Pernambuco e Paraíba, sendo 28 de campos comerciais e 27 de um Banco Ativo de Germoplasma (BAG). Para detecção de begomovírus, o DNA das 55 amostras foi extraído, submetido à RCA e PCR usando os primers MA292 e MA293. Amplicóns gerados de 17 amostras do BAG e três amostras de campo foram selecionados, purificados e sequenciados. Após análise confirmou-se a presença de Sweet potato golden vein associated virus - SPGVaV em cinco amostras do BAG e duas de campo e Sweet potato leaf curl virus – SLCV em 12 amostras do BAG e uma de campo. O SPMMV foi detectado pelo teste Dot-ELISA através da utilização de anticorpo específico em 24 das 27 amostras do BAG e 25 das 28 amostras de campo. Outra espécie foco de estudo neste trabalho foi a berinjela (Solanum melongena L.), cultura alimentar economicamente importante disponível em todo o mundo e com aproximadamente dois milhões de hectares dedicados anualmente para o cultivo. No Brasil, em relação à ocorrência viral nesta solanácea, existem relatos apenas de espécies do gênero Tospovirus. Além disto, em plantações de berinjela, praticamente, não se observam sintomas virais, o que pode ser indicativo de ocorrência de resistência a vírus. Dessa forma, outro objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de genótipos de berinjela como possível fonte de gene(s) de resistência a vírus que normalmente infectam espécies da família Solanaceae. Ensaios foram realizados utilizando-se as espécies Tomato chlorotic mottle virus (ToCMoV), com inoculação via vetor Bemisia tabaci, e Potato virus Y (PVY) por inoculação mecânica. A avaliação biológica para as duas espécies virais foi feita mediante observação de sintomas. As detecções de ToCMoV e PVY foram feitas usando-se sondas radioativas e teste Dot-ELISA, respectivamente. Os genótipos foram avaliados também quanto à resistência ao vetor. Os materiais testados mostraram-se promissores para uso em programas de melhoramento tendo em vista a ausência de sintomas e acumulação viral |