Uso do ácido salicílico como indutor da aclimatação ao déficit hídrico em genótipos de Phaseolus lunatus L. (Fabaceae)

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: SILVA, Jakeline Moreira da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco; Departamento de Agronomia; Brasil; UFRPE; Programa de Pós-Graduação em Melhoramento Genético de Plantas
• Palavras-chave em Português: Feijão-fava; Phaseolus lunatus; Déficit hídrico; Estresse oxidativo; Aclimatação (Plantas); Ácido salicílico; FITOTECNIA::MELHORAMENTO VEGETAL
• Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9513

O feijão-fava (P. lunatus L.) ocorre em todas as regiões com alta expressividade no Brasil, é a segunda leguminosa mais importante em termos agroeconômicos do gênero Phaseolus, devido à sua robustez com colheitas prolongadas durante períodos quentes e secos ao longo do ano, ficando atrás apenas do P. vulgaris (feijão-comum). As plantas respondem à seca com o intuito de se aclimatar a tais condições através de ajustes fisiológicos e bioquímicos para sobreviver à situações estressantes. Nessa perspectiva, este estudo tem como objetivo, avaliar o efeito do ácido salicílico (AS) na aclimatação de três genótipos de feijão-fava (Phaseolus lunatus L.) em condições de déficit hídrico, quanto as respostas fisiológicas e bioquímicas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), composto pelo esquema fatorial triplo: 3 (genótipos de feijão-fava) x 2 (níveis de AS, presença 1,0 mM e ausência) x 3 (condições de disponibilidade hídrica), totalizando 18 tratamentos com 8 repetições por tratamento. Verificou-se que os genótipos responderam de formas distintas aos tratamentos de disponibilidade hídrica e AS. O ácido salicílico atuou como elicitor, especialmente no genótipo Orelha de Vó, minimizando os efeitos do estresse hídrico, na maioria dos parâmetros biométricos, fisiológicos e bioquímicos avaliados. A análise de componentes principais (PCA) também demonstrou que as plantas que receberam AS, apresentaram maior aclimatação ao déficit moderado. Portanto, a adoção da aplicação de 1,0mM de AS, pode contribuir no cultivo de Phaseolus lunatus em condições de restrição hídrica.