Resistência de acessos de quiabeiro à murcha-de-fusário
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6562 |
Resumo: | O quiabo é uma hortaliça de alto valor alimentício e uma importante fonte de vitaminas e sais minerais. Dentre os problemas fitossanitários que ocorrem no quiabeiro, a murcha-de-fusário, causada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum (FOV) é uma das mais importantes por proporcionar grandes perdas na produção. Este trabalho objetivou avaliar, em condições de casa de vegetação, a cultivar comercial Santa Cruz 47 e uma coleção de 53 acessos de quiabeiro, visando identificar fontes de resistência a FOV e analisar a estabilidade da resistência de acessos promissores a diferentes isolados do patógeno. Inicialmente foi conduzida uma triagem utilizando um único isolado de FOV (Fus-194). Em uma segunda etapa, trinta e dois acessos obtidos na primeira etapa, foram reavaliados para resistência ao FOV utilizando dois isolados (Fus-194 e Fus-201), em duas épocas do ano. A inoculação foi realizada em mudas com 21 dias após semeadura, pela imersão das raízes em suspensão de conídios (1x106 conídios/mL) do patógeno. A avaliação da severidade da doença foi realizada usando uma escala de notas, variando de 0 a 4. As notas foram transformadas em índice de doença (ID) e agrupadas em classes de acordo com a reação da doença. Na segunda etapa do trabalho realizado no mês de agosto de 2010 (temperatura média de 19,8°C), dos 32 acessos avaliados, 12 (37%) foram considerados altamente resistentes a medianamente resistentes ao Fus-194. Para o isolado Fus-201 apenas 28% foram classificados dentro dessas duas classes. No ensaio realizado no mês de outubro (temperatura média de 25°C) referente à segunda etapa desse trabalho, 72% dos acessos foram considerados medianamente a altamente resistentes ao Fus-194. Neste ensaio, 32% dos acessos foram resistentes ao isolado Fus-201. Os resultados demonstraram uma maior agressividade do isolado Fus-201 em relação ao isolado Fus-194. Os níveis de agressividade dos isolados testados foram maiores no ensaio realizado no mês de agosto do que em outubro. Os acessos BR-2399, BR-1449 e a cultivar Santa Cruz 47 apresentaram resistência estável aos dois isolados do patógeno tanto na etapa preliminar, quanto nas duas épocas de avaliação da segunda etapa do trabalho. |