Atividade de óleos essenciais e compostos majoritários de plantas das famílias Piperaceae, Myrtaceae e Rutaceae sobre Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Aline Fonseca do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7758
Resumo: A lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae), é uma praga polífaga cujo controle tem sido realizado principalmente com inseticidas químicos sintéticos. Os óleos essenciais têm sido apresentados como uma alternativa a este método de controle. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi determinar o efeito dos óleos essenciais e compostos selecionados de espécies das famílias Piperaceae, Myrtaceae e Rutaceae sobre S. frugiperda. As atividades tóxicas e deterrente de alimentação foram determinadas e comparadas aquelas demonstradas pelo inseticida botânico Azamax e inseticida sintético Decis 25 EC. A toxicidade foi avaliada via ovicida e via toxicidade residual e de contato tópico para lagartas de terceiro instar. Com relação a atividade tóxica residual o óleo essencial das folhas de Piper aduncum (CL50=11,42 mg/mL) foi o mais tóxico, bem como o constituinte safrol (CL50=13,92 mg/mL). Nos testes de atividade tóxica via contato tópico, a toxicidade dos tratamentos não variou com o tempo (48, 72 e 96h), com exceção do constituinte Safrol e do óleo essencial da casca de Citrus aurantium var. dulcis que aumentaram com o passar do tempo. Os óleos essenciais extraídos das folhas de Eucalyptus citriodora (CL50=5,04mg/mL), e o constituinte S- citronellal (CL50=2,71mg/mL) se destacaram no teste de atividade ovicida. Grande parte dos tratamentos testados apresenaram toxicidade similar ou maior que o inseticida botânico Azamax, tendo portando grande potencial de uso no controle de pragas e na formulação de inseticidas, especialmente no controle de S. frugiperda.