Desempenho agroindustrial, adaptabilidade, estabilidade e divergência genética entre clones RB de cana-de-açúcar em Pernambuco
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Melhoramento Genético de Plantas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6411 |
Resumo: | O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar (Saccharum spp.), cuja cultura interage com os mais variados ambientes. A substituição de variedades tem contribuído bastante para um eficiente aumento na produtividade. Neste sentido, os estudos da interação genótipo x ambiente (G x A), as análises de adaptabilidade e estabilidade fenotípica, e a seleção de parentais para cruzamentos são imprescindíveis para a indicação de variedades adequadas às diversas condições edafoclimáticas. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar o comportamento agroindustrial, a adaptabilidade e a estabilidade fenotípica de 11 clones RB de cana-de-açúcar, na fase final da experimentação, em microrregiões canavieiras do Estado de Pernambuco, por três colheitas consecutivas, bem como auxiliar a seleção de progenitores potenciais a serem utilizados em futuros cruzamentos pelo Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar (PMGCA) da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro (RIDESA) conduzido pela Estação Experimental de Cana-de-açúcar (EECAC) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Os experimentos foram instalados em cinco usinas de Pernambuco, nos meses de julho e agosto de 2006, utilizando-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições e parcelas com cinco sulcos de oito metros com espaçamento de 1,0 m. Os resultados foram submetidos à análise de variância, à comparação de médias pelo teste de Scott & Knott e a estudos de adaptabilidade, estabilidade e divergência genética. Em cada corte foram mensuradas as variáveis tonelada de pol por hectare (TPH), tonelada de cana por hectare (TCH); Pol% corrigido (PCC), fibra (FIB), pureza (PZA), teor de sólidos solúveis (BRIX) e açúcar total recuperável (ATR). Com base nos resultados, os genótipos RB de cana-de-açúcar mais produtivos foram G1, G6 e G9; para o ambiente I, G11 e G1 para o ambiente II, G9 e G1 para o ambiente III, G3 para o ambiente IV e G1 para o ambiente V. Dentre os melhores clones, aqueles com adaptabilidade ampla são: G1 e G11; e aqueles com adaptabilidade para ambientes favoráveis são: G6 e G9. Os genótipos mais indicados para utilização em hibridações são G1 e G6, pois estes apresentaram a maior dissimilaridade genética. |