Influência do porte da planta e do sistema de cultivo sobre o crescimento de capim-elefante (Cenchrus purpureus (Schumach.) Morrone)
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Zootecnia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Zootecnia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9059 |
Resumo: | O estudo do crescimento do capim-elefante [Cenchrus purpureus (Schumach.) Morrone] pode auxiliar na compreensão das diferenças produtivas e qualitativas entre o porte da planta e os sistemas de cultivo. Nesse contexto, o presente estudo objetivou avaliar atributos estruturais e índices de crescimento de genótipos de capim-elefante de diferentes portes (porte alto: IRI-381 e Elefante B; porte baixo: Mott e Taiwan A-146 2.37) em monocultivo e consorciados com Cunhã (Clitoria ternatea L.) ao longo do período de rebrota, em diferentes épocas do ano (chuvosa e seca). Os tratamentos experimentais foram casualizados em blocos completos, em arranjo fatorial (2 x 2), sendo dois portes (genótipos de porte alto e baixo) e dois sistemas de cultivo (monocultivo e consorciado). Foram estudadas, a cada 15 dias, a altura da planta e do colmo, índice de área foliar, interceptação de luz, taxas de crescimento absoluto, crescimento relativo e assimilação líquida, área foliar específica, razão de área foliar e o coeficiente de extinção luminosa das gramíneas. O consórcio com Cunhã e o porte da planta promoveu menor crescimento do capim-elefante, de forma isolada, independentemente do período do ano. Os índices de crescimento apresentaram resposta específica para cada período do ano, de acordo com a idade de rebrota, sistema de cultivo e porte da planta. No período chuvoso, a taxa de crescimento absoluto foi maior nos genótipos sob monocultivo apenas aos 60 dias (135,94 g.m-2.dia-1 no monocultivo vs. 50,51 g.m-2.dia-1, sob consórcio), enquanto a taxa de crescimento relativo foi maior nos genótipos de porte alto, independentemente da idade de rebrota, com médias de 0,14 g.g-1.dia-1 para o porte alto e 0,13 g.g-1.dia-1 para o porte baixo. No período seco, os genótipos sob monocultivo e de porte alto não apresentaram índices de crescimento diferentes daqueles consorciados com Cunhã e de porte baixo. Esses resultados podem auxiliar na definição de estratégias diferenciadas para o manejo de corte do capim-elefante consorciado com a Cunhã, conforme o porte da planta da gramínea, em diferentes períodos do ano. |