Gestão de voluntários em organizações sem fins lucrativos: uma abordagem multinível da liderança
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Administração Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Administração e Desenvolvimento Rural |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8687 |
Resumo: | A presente pesquisa objetiva analisar a atuação das lideranças na gestão de voluntários em organizações sem fins lucrativos, tomando como base a abordagem multinível de Yammarino, Dansereau e Jennedy (2001). Investigam-se as influências das lideranças na motivação; e a atuação das lideranças na gestão em seus níveis intraindividual, diádico, grupal e organizacional. Por tratar-se de temática ainda inexplorada, a metodologia possui caráter qualitativo, a partir de uma revisão sistemática da literatura (RSL) nos parâmetros de Kitchenham (2007), com o suporte da ferramenta computacional StArt 3.3; e a realização das entrevistas. A amostra é formada por 96 (noventa e seis) respondentes, sendo 89 (oitenta e nove) voluntários e 07 (sete) líderes. Os dados obtidos foram analisados a partir da técnica de análise de conteúdo segundo os passos elencados por Bardin (2016) e contribuíram para a formação de um olhar mais profissional no contexto da gestão de voluntários. O domínio de pesquisa que envolve as influências das lideranças na motivação em contextos marcados pelo voluntariado é bastante difuso, ainda que concentrado à ciência da administração. Ambos os resultados – RSL e estudos de casos múltiplos – convergem para uma atuação multifacetada do líder, com componentes tanto subjetivos quanto objetivos. A responsabilidade no sentido afetivo é essencial para a formação de um senso coletivo de pertencimento e reconhecimento de causa. Contudo, em um contexto em que as demandas gerenciais ganham espaço no universo das organizações sem fins lucrativos, a atuação mais técnica para direcionar as equipes aos melhores resultados são igualmente necessárias para potencializar o impacto social. Assume-se, portanto, que os estilos de liderança destacam-se por possuírem esfericidades alinhadas à necessidade de cada ONG, pois não há uma atuação mais adequada, coerente ou bem sucedida, para nenhum dos níveis de análise. Por fim, recomenda-se a replicação deste estudo em organizações privadas que fomentam a responsabilidade socioambiental, em que se incentiva a participação dos colaboradores em ações e projetos de cunho social. |