Sanidade de ostras (Crassostrea rhizophorae) cultivadas na Reserva Extrativista Marinha Baía do Iguape, Bahia
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7310 |
Resumo: | O monitoramento e controle da qualidade do ambiente aquático e a avaliação da saúde das ostras produzidas são fundamentais para uma produção segura e sustentável desses bivalves. O presente trabalho objetivou estabelecer o perfil microbiológico, parasitológico e toxicológico e as alterações histopatológicas de ostras Crassostrea rhizophorae produzidas na Reserva Extrativista Marinha Baía do Iguape-Bahia. Foram coletadas 600 espécimes de ostra e 120 amostras de água dos viveiros entre novembro de 2013 a novembro de 2015. Os resultados demonstraram que as ostras apresentaram qualidade microbiológica satisfatória conforme as legislações brasileira e internacional. Na determinação de metais tóxicos nos espécimes observou-se contaminação em 6,67% das amostras para chumbo e 13,33% para cádmio sendo este dado associado aos picos pluviométricos. Foram identificados bactérias, protozoários e metazoários, porém nenhum de notificação obrigatória e que não apresentaram danos significativos ao organismo dos bivalves. Conclui-se que as ostras cultivadas na RESEX Marinha Baía do Iguape apresentam bom estado geral de saúde e qualidade microbiológica e parasitária satisfatórias. Além disso, as alterações histopatológicas observadas não apresentam dimensões significativas para caracterização de lesões confirmando a boa saúde das ostras. Ressalta-se a necessidade da adoção de estratégias de manejo, monitoramento e controle de qualidade contínuos, com o fim de reduzir contaminações microbiológicas, parasitológicas e químicas, de fiscalização para evitar que novas fontes de contaminação surjam, bem como a inclusão de limites máximos para metais tóxicos e da determinação de parasitos de notificação obrigatória nos programas de sanidade de moluscos bivalves de forma a manter a inocuidade das ostras destinadas ao consumo, fortalecendo a produção segura e sustentável de ostras nativas e garantir a segurança do consumidor. |