Polietileno modificado cm pró-degradante orgânico para aplicação em embalagens flexíveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rosa, Tamy dos Passos de Souza da
Orientador(a): Santana, Ruth Marlene Campomanes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/212161
Resumo: Com o aumento do consumo de materiais plásticos ao longo dos anos, surgiu a preocupação em relação ao seu descarte, bem como a sua interação com o ambiente. Por este motivo, várias frentes de estudos surgiram, buscando opções de materiais mais sustentáveis, sejam eles obtidos através das modificações das cadeias, fontes renováveis e biodegradáveis. Esse trabalho buscou avaliar a degradação abiótica de filmes de polietileno de baixa densidade (PEBD), aditivado com um pró-degradante de natureza orgânica, benzoína, livre de metais de transição, visando aplicação em embalagens flexíveis. Foram avaliadas quatro formulações diferentes (alterando o teor mássico da benzoína em 0%, 0,5%, 1% e 1,5%). Todas as amostras passaram pelo processo de extrusão de filme tubular. Amostras de cada formulação foram expostas a intemperismo natural na cidade de Sapucaia do Sul/RS, por um período de 3 meses (nov/16 - fev/17). Todas as amostras (antes e após a exposição ao intemperismo) foram caracterizadas através dos testes físicos, mecânicos, térmicos, químicos, morfológicos e reológicos. A incorporação da benzoína aumentou o valor de opacidade e do brilho das amostras antes da exposição, e as amostras com teor a partir de 1% de benzoína tiveram um decréscimo de seus valores de brilho 60° em aproximadamente 50%. Não houve diferença significativa em relação ao percentual de cristalinidade entre as amostras sem e com pró-degradante, bem como não apresentou mudanças em relação à estabilidade térmica das amostras avaliadas. Após a exposição ao intemperismo natural houve um decréscimo da massa molar e da viscosidade intrínseca das amostras de acordo com o aumento do teor de benzoína, tendo um maior impacto nas amostras com teor de 1%. Estes resultados indicam de que o aditivo atuou como um pró-degradante para o PEBD e que o teor ótimo foi de 1%.