Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Mariana Fonseca |
Orientador(a): |
Maffioletti, Leda de Albuquerque |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/107987
|
Resumo: |
Esta pesquisa situa-se no campo de estudos sobre Formação de Professores, tratando especificamente da Iniciação à Docência. Integra a pesquisa “Egressos da Licenciatura em Pedagogia e os desafios da prática em narrativas: a universidade e a escola em um processo interdisciplinar de inserção do professor iniciante na carreira docente”, do Programa Observatório da Educação CAPES/INEP, envolvendo UFMT, UFRGS e UER. O trabalho trata de minha vida acadêmica e profissional, enfocando as narrativas das experiências vividas como um projeto de autoformação. Tem por objetivo analisar meu processo de formação, procurando refletir sobre as histórias que minhas narrativas contam acerca do início da docência e assim compreender o que foi realmente transformador e significativo na constituição do ser-professora em início de carreira. O material empírico constitui-se de sete narrativas de memórias de momentos importantes de minha formação e início na profissão docente. Para refletir sobre minhas experiências, formulei a seguinte questão: De que maneira as narrativas expressas em memoriais de formação podem promover transformações e resultar em produção de conhecimentos de si, necessários à constituição da profissão docente? O aporte teórico do trabalho foi composto por autores que defendem a abordagem autobiográfica. Entre eles Elizeu Clementino Souza (2007, 2011), Maria Helena Abrahão (2011), Maria da Conceição Passeggi (2006, 2008) e Marie-Christine Josso (2004, 2010). O estudo tornou visível para mim mesma o compromisso social e político que caracteriza a minha atuação profissional nos diferentes momentos narrados. As transformações mais significativas foram aquelas em que o meu modo de agir foi questionado e minha compreensão momentaneamente desestabilizada. Ao final dessa trajetória, entendo que voltar-se para si mesmo é um movimento necessário ao desenvolvimento pessoal e profissional. Por situar-se no âmbito de memoriais de formação, minha pesquisa pode contribuir com a formação de professores em formação inicial que buscam compreender a constituição da identidade docente. |