Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Mascolo, Rafael |
Orientador(a): |
Masuero, Angela Borges,
Dal Molin, Denise Carpena Coitinho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/75771
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Resumo: |
A crescente utilização do concreto, que é o produto mais fabricado no mundo em termos de volume, somada à pressão do mercado por redução de custos com manutenção das exigências mínimas para segurança do projeto, tem impacto direto na importância e necessidade do controle de qualidade do material. Para concretos usinados, predominantes em grandes centros urbanos, as normas do país preconizam a não utilização dos 15% iniciais e finais do volume total de concreto do caminhão betoneira para fins de ensaio. No entanto, devido a maior facilidade e agilidade, é constatada como prática comum nos canteiros de obra da região a coleta de amostras logo da primeira porção de concreto descarregado. Considerando tal procedimento, fora do padrão preconizado por norma, somado à ausência de normatização para aferição da qualidade do misturador e uniformidade da mistura do concreto e a importância dos ensaios de controle de qualidade dos concretos perante a segurança das estruturas, a presente pesquisa tem como objetivo analisar as variações de resistência à compressão e de propriedades físicas do concreto ao longo da descarga da mistura em caminhão betoneira. A fim de atingir a meta proposta, realizaram-se coletas de amostras em cinco pontos distintos, ao longo da descarga do concreto do caminhão betoneira, para cada um dos 65 lotes (amassadas) avaliados, considerando três diferentes traços de concreto. Para cada ponto de coleta foram avaliados a resistência à compressão, o abatimento de tronco de cone e o teor de agregado graúdo. Estatisticamente, foi constatado que há amassadas em que a variação do ponto de coleta influencia na resistência à compressão, no entanto não se pode afirmar o mesmo considerando critérios da ABECE, adotados como parâmetro de análise na falta de normatização específica para o tema. Não houve a formação de um perfil representativo das variações de resistência conforme o ponto de coleta, diferentemente do teor de agregado graúdo, em que se pode visualizar claramente um perfil em que há concentração de brita nos pontos extremos, início e final da coleta. Em relação à consistência, de modo geral, houve uma redução do ponto inicial ao final, dentro dos limites de indicados por norma. |