Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Sandri, Marcia Rodrigues |
Orientador(a): |
Vainstein, Marilene Henning |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/194370
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Resumo: |
Contaminações do ambiente por petróleo e seus derivados são bastante freqüentes devido a acidentes e vazamentos nos processos de transferência, transporte e estocagem dos produtos. Em postos de combustível são comuns tanques em mau estado de conservação, o que pode acabar contaminando solos e lençóis freáticos. Processos industriais como o rerrefino de óleo lubrificante, geram resíduos e efluentes contendo hidrocarbonetos que devem ser adequadamente tratados. Por serem moléculas hidrofóbicas, os hidrocarbonetos se tornam persistentes nos ambientes, pois não estão disponíveis para a biodegradação. Para isto, uma das estratégias dos microrganismos é produzir surfactantes para dispersar as moléculas hidrofóbicas permitindo um melhor acesso a este substrato. Neste trabalho foram selecionados microrganismos capazes de produzir biosurfactantes e degradar hidrocarbonetos para compor um consórcio para remediação de águas contaminadas objetivando desenvolver um produto comercial. Quarenta e três isolados foram estudados quanto à produção de biosurfactantes e crescimento em efluente de indútria petroquímica. Quarenta isolados apresentaram produção de biosurfactantes, mas somente oito foram capazes de aumentar a população no efluente. Três isolados não-patogênicos foram selecionados para compor um consórcio de microrganismos: Brevundimonas diminuta, Bacillus sphaericus e Candida lypolitica. Estes isolados produzem surfactantes extracelulares que estabilizam emulsões de água em óleo Quando cultivados separadamente, eles degradaram entre 83 e 92% dos hidrocarbonetos lineares do efluente em 15 dias, tendo consumido preferencialmente as cadeias mais curtas. Quando inoculados em consórcio foram capazes de degradadar cerca de 70% dos TPH-GRO (hidrocarbonetos da fração leve do petróleo: C5 a C10 – total petroleum hydrocarbons gasoline range organics) presentes no efluente em apenas 3 dias. O consórcio também foi efetivo em tratar água subterrânea contaminada com combustível, degradando cerca de 80% dos TPH-GRO. Estes resultados levam a crer que um produto comercial formulado com este consórcio é efetivo em tratamento de águas contaminadas com hidrocarbonetos. |