Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Iglesias, Maria Luján |
Orientador(a): |
Goncalves, Sebastian |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/187873
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Resumo: |
O atrito é um fenômeno extremamente onipresente, a ponto de que a maior parte do tempo não percebemos como isso afeta nossas vidas, desde pequenos detalhes até aspectos fundamentais. Geralmente é considerado um problema relacionado com a perda de energia e desgaste das peças das máquinas, mas sem sua existência não ouviríamos o violino, as unhas seriam inúteis, e a vida não poderia ser possível, pois num regime sem desgaste, o equilíbrio térmico seria inalcançável. As técnicas experimentais atuais capazes de estudar a força de atrito, abriram um novo campo de pesquisa envolvendo escalas de comprimento atômico, chamado de nano-tribologia. Apesar disso, a origem microscópica da força de atrito permanece principalmente não resolvida até hoje. Nesta tese de doutorado, foi estudada a base da origem da força de atrito, primeiro investigando sua dependência com a velocidade através do conhecido modelo de Prandtl-Tomlinson para temperatura igual a zero. A essência da troca de energia, que poderia explicar o surgimento do atrito foi investigada pela dinâmica entre duas partículas. Uma ligada a uma mola e a outra lançada em sua direção com certa velocidade, sendo a interação entre elas do tipo gaussiano (curto alcance). Para simular um substrato mais realista, o sistema de partículas-mola foi estendido para uma disposição periódica de partículas, independentes entre elas, e a partícula que no primeiro modelo era lançada, foi substituída por uma ponta, geralmente usada para escanear as superfícies no microscópio de força atômica. A principal técnica utilizada foi dinâmica molecular, ferramenta ideal para abordar o estudo da dinâmica de sistemas clássicos de muitas partículas. |